Os pescadores da Praia da Vieira, Marinha Grande, viram escassear o seu sustento pela dificuldade de pescar no inverno. Assim, no final do século XIX início do século XX, pegaram nos seus barcos e vieram explorar outras regiões, chegando ao Rio Tejo onde, trocando a pesca de mar pela pesca de rio, faziam toda a sua vida nos barcos onde tinham todos os seus haveres. Foram então, pela população local, denominados de "avieiros".
Com a continuação, passaram a ter autorização para construírem as suas casas em terra, à beira do rio. Foi assim que surgiram as primeiras aldeias dos pescadores, denominadas de Aldeias Avieiras. A Palhota é uma dessas aldeias com casas construídas sobre estacas para não serem atingidas pelas cheias do Tejo e cobertas de palha ou cana, recebendo daí o seu nome.
Gradualmente as aldeias foram ficando desertas, por morte dos habitantes ou por as abandonarem, e caindo na destruição pelo tempo. Atualmente com poucos habitantes, os poucos resistentes resolveram manter a tradição viva recuperando as casas dentro das suas possibilidades. A Câmara Municipal do Cartaxo, com a população que resta, têm-se preocupado em manter a aldeia e, desde 2008, desenvolver projetos de dinamização da aldeia.
Sendo um local calmo, tranquilo, bonito devido à sua história e à sua localização junto do Tejo e principalmente à originalidade das suas casas, é um local visitado por muitos turistas pela sua calma e tranquilidade fora das zonas urbanas.
Quase em frente da Palhota, no outro lado do rio mas pertencente ao concelho de Salvaterra de Magos, encontramos outra aldeia avieira, Escaroupim.
Este ponto está situado na localidade Palhota, na freguesia Valada.
(Distância: 117 m SE)
Nesta aldeia da Palhota está, numa das casas, assinalado o nível atingido pelo rio nas cheias ocorridas no dia 11 de fevereiro de 1979. Pelo nível que se vê marcado nesta casa pode-se talvez imaginar como estaria toda a região ribeirinha.
(Distância: 160 m SE)
Este pequeno porto à beira do rio representa mais um ponto de visita turístico, ajudado pela existência de uma pequena mesa e bancos.
(Distância: 2 km E)
É uma aldeia piscatória criada em meados dos anos 30 pelos pescadores que se deslocavam no inverno, com as suas famílias, de Vieira de Leiria para a pesca no rio Tejo.
(Distância: 2 km E)
Um espaço amplo à beira-rio com muitas árvores, sombras, mesas e bancos para piquenique.
(Distância: 2 km E)
As casas avieiras são pequenas construções de madeira destinadas aos pescadores. Habitualmente pintadas de cores vivas e assente em pilares.
(Distância: 2 km E)
A estrada principal da aldeia, onde se situa a igreja, e uma das ruas transversais.
(Distância: 2 km E)
Igreja Matriz da aldeia avieira de Escaroupim.
(Distância: 2 km NE)
Em Valada, ou Valada do Ribatejo, entre o dique e o Rio Tejo, existe um belo Parque de Merendas que tem tudo o que é necessário para se passar umas horas em convívio, piquenique, jogos, brincadeiras, tudo o que nos apetecer.
(Distância: 2 km NE)
Sinal dos tempos antigos, junto do dique existe uma fonte para a população se abastecer de água e uma bomba de água num poço que em tempos teve decerto um bom uso.
(Distância: 3 km SW)