Com um nome um tanto pomposo, é o significado de uma ideia mais comum como o conjunto de pilares que liga a alguma coisa. A existência destes deve-se ao fato da cidade de Abrantes se situar nas margens do Rio Tejo e este possibilitar o transporte de pessoas e mercadorias, obrigando a vencer os desníveis e assim fazer a ligação por meio de cais, pontões e pontes lançadas.
Conjunto formado por dezasseis pilares, é um pouco contestado por várias versões de qual a sua origem, dando-lhe um passado romano ou mesmo medieval. Surgiu mais tarde uma versão cientificamente definida como sendo oitocentista.
Com uma data de 1811, foram edificados para sustentar vários ancoradouros que permitiam a ligação entre as duas margens através de barcos. Assim estavam referenciados nos documentos da época, adotados pela Câmara Municipal em 1843, aquando da visita dos Reis D. Maria II e D. Fernando a esta cidade.
Os pilares são caixas retangulares em talude e talhadas em ângulo de faces menores, orientadas para o rio de forma a servirem como quebra-mar.
As faces maiores são escavadas em profundidade, lado a lado, seguindo uma linha em H. Vão crescendo até uma altura de cinco metros, atingindo uma altura nivelada para poder sustentar a rampa e plataforma.
Devido à raridade e persistência, este conjunto foi classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Rossio ao Sul do Tejo, na freguesia São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo.
Outrora a ligar as duas margens do rio Tejo, estes pilares situam-se na margem esquerda do rio no extremo norte de Rossio ao Sul do Tejo.
(Distância: 144 m S)
(Distância: 150 m SW)
(Distância: 166 m S)
(Distância: 185 m E)
(Distância: 211 m S)
(Distância: 266 m S)
(Distância: 335 m SE)
(Distância: 366 m NW)
(Distância: 427 m NW)
(Distância: 467 m N)