Esta é uma das três mais antigas freguesias urbanas de Vila Nova de Gaia e, como tal, apresenta um historial digno de uma localidade piscatória. Com o nome primitivo de Furada, assim consta nos forais de D. Dinis e de D. Manuel em 1288 e 1518 respetivamente, como sendo simplesmente um areal próprio para a pesca da varga.
Esta pequena aldeia transformou-se numa pequena povoação bastante recente, que nasce no século passado, com gentes oriundas das praias de Espinho, Ovar, Furadouro e Murtosa. Estas aqui se fixaram e se dedicaram às várias fainas da pesca, assim se tornando na única atividade económica do lugar Afurada.
A situação deste lugar da Afurada e a dedicação à pesca, principalmente da sardinha, começa a lançar a localidade para a fama e assim surgiram as primeiras traineiras, seguindo-se a pesca do sável e da lampreia e tornando-se por isso no principal centro piscatório do concelho de Vila Nova de Gaia.
A importância de se ter tornado reconhecido a nível piscatório possibilitou que, nos meados do século XIX, a Afurada fosse premiada para um certo estatuto como um bairro com noventa residências, uma escola de pesca, um posto médico, um posto da PSP e um outro para a Guarda Fiscal.
A diferença que faz das restantes localidades do concelho com as suas caraterísiticas extraordinárias, fizeram com que, no início da década de cinquenta do século passado, fosse promovido o lugar em Freguesia de Afurada, sendo que a freguesia adotou o S. Pedro como Padroeiro. Criou-se não só a freguesia como a paróquia, tornando-se assim na Freguesia de São Pedro da Afurada.
É a partir de então que São Pedro de Afurada entra numa afirmação piscatória, quando a emigração leva os habitantes para a marinha mercante alemã e holandesa. Estes, de regresso às raízes, tornaram-se investidores em frotas renovadas e criaram postos de trabalho, provocando um verdadeiro crescimento no setor e mantendo assim a frota em constante renovação e modernização.
Todo este ciclo de desenvolvimento piscatório, vem fazer com que a Afurada entre num novo ciclo futurista, lançando-se em novos desafios que potencialize a importância do seu papel no concelho, sem esquecer as suas verdadeiras raízes. Este percurso de desenvolvimento confere à localidade quase quatro mil pessoas.
Desde 2013 forma, com Santa Marinha, a União das Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, com sede na primeira mas mantendo um departamento no antigo local dessa Junta de Freguesia.
Este ponto está situado na localidade São Pedro da Afurada, na freguesia Santa Marinha e São Pedro da Afurada.
(Distância: 58 m SE)
Em homenagem ao Padre Joaquim Araújo, este largo situa-se no seu extremo oeste. Tem no espaço que o rodeia o Centro Interpretativo do Património da Afurada, a Junta de Freguesia, a Escola Básica e o Mercado da Afurada.
(Distância: 85 m SW)
De planta quadrada e coberta, o lavadouro tem nas suas quatro esquinas outras tantas montras com oito fotografias cada sobre a vida local, relativos à pesca e seus afazeres, às lavadeiras, à religiosidade, e outros temas.
(Distância: 113 m N)
No contraste de uma localidade pequena e piscatória como São Pedro da Afurada, a marina como elemento essencial na vida destes habitantes acabou também por se tornar muito propícia.
(Distância: 413 m SW)
No extremo do Canidelo com São Pedro da Afurada, a capela de São Paio, pertencente à Irmandade Oblata desde 1936, assim como o Palacete de São Paio, terão pertencido a uma família abastada que, como tantas outras, se fixou em Santa Marinha.
(Distância: 702 m NE)
Esta é a verdadeira obra prima da engenharia de pontes, tendo o reconhecimento a nível internacional, estávamos no ano de 1963 em que terminou a sua construção que teve o seu início em 1956.
(Distância: 808 m NW)
A Capela de Santa Catarina foi construída nos finais do século XIV em terrenos doados por D. João I.
(Distância: 1 km N)
A edificação desta igreja começou no ano de 1764, mas só ficou completa no ano 1867 com a finalização da torre sineira.
(Distância: 1 km E)
É mais conhecida como Igreja do Corpo Santo de Massarelos, pois foi construída para substituir a velha e arruinada Ermida da Confraria das Almas do Corpo Santo.
(Distância: 2 km W)
É o mais antigo farol existente em Portugal. Foi construído em 1527 por ordem de D. Miguel da Silva, Abade beneditino do Mosteiro de Santo Tirso, que mais tarde viria a ser Bispo de Viseu.
(Distância: 2 km SW)
Também conhecida pelas gentes do meio como Capela do Brandão ou Lavadores, Senhora do Amparo é o nome ou devoção dos proprietários, uma vez que está anexada ao edifício principal, a residência da Família Brandão.