Monumento raro em Portugal, fazendo parte de um lote de cinco Memoriais.
Acredita-se que pela sua tipologia esteja ligado a monumentos fúnebres como a colocação de túmulos, a evocação da memória de alguém ou a passagem de cortejos fúnebres. Por esta razão ligam os Memoriais de Alpendurada e Matos, Sobrado em Castelo de Paiva, o de Santo António em Arouca e finalmente este a D. Mafalda aquando da sua passagem do corpo vindo do Porto para o Mosteiro de Arouca, onde foi a sepultar.
A associação deste monumento fúnebre a D. Mafalda, falecida em 1256, faz deste sendo do século XIII, pertencente por isso ao românico, incluindo-o na Rota do Românico.
De uma linha simples retangular, é composto por um arco abatido, está assente sobre embasamento de quatro fiadas escalonadas, sendo a superior decorada por um friso de linhas sobrepostas horizontais.
Na base do arco, dois blocos embebidos na caixa murária e ornamentados com dois pares de capitéis.
Este Monumento está, desde 1910, classificado como Monumento Nacional.
O Memorial da Ermida faz parte da Rota do Românico, sendo o número 19 no Percurso do Vale do Sousa.
Este ponto está situado na localidade Irivo, na freguesia Paço de Sousa.
(Distância: 1 km W)
Sendo a Igreja do Mosteiro também a Matriz de Paço de Sousa, é conhecida como Igreja do Salvador. Está incluído na Rota do Românico.
(Distância: 1 km W)
Este cruzeiro está situado num pequeno largo, não muito longe do Mosteiro. Eleva-se sobre um pedestal quadrangular de cinco degraus.
(Distância: 1 km W)
Uma pequena ponte romana de um só arco de volta perfeita, atravessa o que em tempos era um rio e que agora não passa de um riacho.
(Distância: 1 km NE)
Esta torre foi residência senhorial, fundada no século XIII. É atribuída ao século XV, mas possivelmente devido a obras de remodelação.
(Distância: 2 km SE)
Templo religioso com uma planta longitudinal, composta por uma nave e capela-mor rectangulares, separadas por um arco de volta perfeita e com a sacristia adossada.
(Distância: 2 km SE)
Este é, como não podia deixar de ser, o largo político, religioso e social de Galegos.
(Distância: 2 km NW)
Esta capela foi erguida num local ermo no XV ou XVI, no românico de resistência, vendo-se no exterior os contrafortes dos ângulos da cabeceira, típico dessa época.
(Distância: 3 km SE)
Acrópole do século I e II, era um espaço público multifuncional, tipo pavilhões multiusos, sem construções, sendo por isso um local de reuniões comerciais, desportivas e políticas. Está considerado como o maior Castro da Península Ibérica.
(Distância: 3 km NW)
Com outras designações como Igreja de São Pedro de Cete, Igreja Paroquial do Mosteiro de Cete e Mosteiro de Cete, é mais um belo e magnífico exemplar românico, sendo considerado um dos mais antigos de Portugal.
(Distância: 3 km W)
Estas seis arcas tumulares, fora do Mosteiro de Cete, estão compreendidas entre os séculos XII e XV, marcando por isso o final do românico.