No entanto a reedificação da igreja foi devida, segundo a tradição, a D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, no século XIII.
Conserva unicamente a cabeceira e o arco cruzeiro da construção original, um bom exemplo da arquitetura românica da região, mostrando desse estilo, no exterior, um friso de motivos geométricos.
A fachada principal, bem como a nave, são resultantes da reconstrução da segunda metade do século XVII, nomeadamente do ano de 1668, sob o estilo maneirista, enquanto no interior se encontram elementos de estilo barroco nos retábulos do altar-mor e dos altares laterais e em outras paredes.
A igreja é uma construção de planta longitudinal com nave a capela-mor retangular coberta por uma abóbada de arco quebrado onde está um retábulo barroco. A capela-mor mostra decoração vegetalista, sendo o arco triunfal encimado por uma rosácea em forma de estrela de cinco pontas.
Em obras que ocorreram no Centro Cívico de Abragão foram descobertos elementos que pertenciam à primeira fase da igreja e nas paredes do edifício existem várias peças que também lhe pertenciam, nomeadamente da nave.
Ali se encontraram capitéis, bases, aduelas e fustes, todos pertencentes a um portal, possivelmente o portal principal da igreja. A dimensão da rosácea, bem como outros elementos, fazem supor que a igreja original tinha uma dimensão bastante maior que a atual.
Em 1820 é acrescentada a torre sineira e em 1845 a igreja foi de novo restaurada por já ameaçar ruína.
Em 1998 a igreja foi integrada na Rota do Românico do Vale do Sousa. Posteriormente foi mudada para o percurso do Vale do Tâmega. Em 2004 / 2005 teve trabalhos de conservação e melhoramentos, pela Rota do Românico, bem como o arranjo urbanístico do espaço envolvente.
A Igreja de São Pedro de Abragão faz parte da Rota do Românico, sendo o número 20 no Percurso do Vale do Tâmega.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 1977.
Este ponto está situado na localidade Abragão, na freguesia Abragão.
(Distância: 2 km SW)
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Estes símbolos podem representar pedamorfos, agrupados e alinhados em diversas posições, fossetes, halteriformes e paracirculares.
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Com uma origem à partida muito polémica, a história do Mosteiro de Vila Boa do Bispo é baseada nos sarcófagos ali existentes.
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Igreja de uma só nave e cabeceira retangulares vemos nas paredes diversos símbolos alfabéticos e geométricos, bem como as diversas siglas dos canteiros, pelo menos seis diferentes que ali trabalharam.
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Parque Urbano Padre Serra, a sala de visitas de Boelhe e do concelho de Penafiel.
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Dificilmente nos vemos confrontados com sepulturas escavadas na rocha, e estas são as que restam neste local.
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Segundo a descrição das sepulturas Antropomórficas, estas são formadas por contornos na parte da cabeceira e em todo o corpo, correspondendo ao século IX.
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Esta igreja foi fundada no segundo quartel do século XIII pela Rainha Santa Mafalda, filha de D. Sancho I. É composta por uma só nave retangular, com capela-mor também retangular, que estão separadas por um arco.
(Distância: 6 km N)
Templo românico com retábulos de talha em estilo neo-clássico. No interior, restaurado no séc. XIX, saliente-se o arco da capela-mor que assenta em colunas com capitéis ornamentados.
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A Anta de Santa Marta poderá ter sido edificada durante o terceiro milénio a.C. É constituído por sete esteios com uma laje superior.