Um documento de 10 de fevereiro de 1102 refere que o mosteiro foi fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, tendo recebido carta de couto de D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, em 1112.
A sua construção terá sido iniciada no final do século XII e terminada no início do século seguinte, mas foi muito reformulado nos séculos XVII e XVIII.
As torres foram construídas no final do século XVI, início do XVII, após a destruição da galilé que se supõe ter existido, por escavações efectuadas no final do século XX. Esta remodelação da fachada levou a dar mais luz ao interior e foi construído o coro-alto e o órgão.
No início do século XVIII o muro entre as duas torres, com a rosácea, foi deslocado para a frente para ficarem estes três elementos alinhados. Foram também construídos os nichos para as imagens de Nossa Senhora, de São Bento e sua irmã Santa Escolástica.
O portal principal é ladeado por cinco colunas cilíndricas de cada lado. Estas são encimadas por capitéis e impostas que suportam as seis arquivoltas circulares, das quais as três mais pequenas são trabalhadas e as restantes lisas. Todos estes elementos mostram uma mão-de-obra de pedreiro com grande qualidade tanto nos elementos vegetalistas dos capitéis e das impostas como dos elementos animais ou vegetais das aduelas.
Podemos observar os animais afrontados ou cabeças de animais com fitas a saírem da boca e elementos florais. O portal é encimado pela rosácea protogótica.
A igreja é composta por três naves de três tramos cobertos por arco-diafragma e madeira.
À entrada, por baixo do coro-alto, estão dois sarcógrafos com estátuas jacentes possivelmente do final do século XIII. Notam-se vestígios de pintura mural no portal de acesso ao claustro.
Tendo a capela-mor sido reconstruída em 1770, podemos admirar, nos absidíolos, diversas pinturas, embora em mau estado e por isso dificilmente reconhecíveis. No retábulo-mor vemos a escultura de Santa Maria, orago da igreja, Esta mesma imagem, antes denominada de Santa-Maria-a-Alta, esteve num altar no corpo da igreja, no lado do Evangelho.
Compõem o adro da igreja uma fonte e o cruzeiro além das instalações do mosteiro.
Este monumento está classificado desde 1910 como Monumento Nacional.
O Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro faz parte da Rota do Românico, tendo o número 1 no Percurso do Vale do Sousa.
Este ponto está situado na localidade Pombeiro de Ribavizela, na freguesia Pombeiro de Ribavizela.
O Mosteiro situa-se num vale próximo de Pombeiro de Ribavizela a cerca de 4 km a noroeste da sede do concelho, Felgueiras.
(Distância: 107 m NW)
(Distância: 210 m N)
(Distância: 219 m N)
(Distância: 286 m N)
(Distância: 435 m NE)
(Distância: 640 m W)
(Distância: 652 m N)
A sua construção foi iniciada em janeiro de 1928. Após um grande incêndio em 25 de julho de 2020, ficou totalmente em ruínas. Sendo no início seminário menor, foi depois seminário maior até 1967. Ali se formaram 95 sacerdotes.
(Distância: 735 m N)
Um palácio do século XVI, em estilo manuelino, em que se destaca as ameias a terminar as fachadas. Está classificado como Imóvel de Interesse Municipal.
(Distância: 742 m W)
Um solar ou casa nobre do século XVIII, foi classificado em 2013 como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 872 m N)