Conhecida por Ponte de Fundo de Rua, sobre o rio Ovelha, é mais um belo exemplar da arquitetura do românico na região. Sendo o elemento mais importante da aldeia pelo seu notável estado de conservação e pelas suas características, enquadra-se muito bem no meio rural.
Ponte construída em granito talvez no século XVII, conforme a data de 1630 que se encontra na base do cruzeiro junto da ponte, é formada por quatro arcos de volta perfeita de diferentes tamanhos, sendo o segundo da esquerda um pouco maior do que os outros.
Sobre estes assenta o tabuleiro ligeiramente levantado sobre o arco maior e rampeado nas extremidades, com pavimento lajeado em granito. Entre os arcos, nos pilares, apresentam-se a nascente talha-mares agudos interrompidos, e a jusante contrafortes de planta retangular.
Está incluído num dos antigos trajetos para Vila Real. À entrada da ponte encontramos um cruzeiro no lado direito da estrada e um pelourinho no lado esquerdo.
(Primeiras três fotos de Pedro Castro, restantes de Fernando Dias)
Esta ponte faz parte da Rota do Românico, sendo o número 46 no Percurso do Vale do Tâmega.
Este ponto está situado na localidade Rua, na freguesia Aboadela, Sanche e Várzea.
(Distância: 3 m E)
Aboadela com dois forais dados, primeiro por D. Sancho I em 1196 e depois por D. Manuel I em 1514, só posteriormente a este segundo e com data incerta teve o seu pelourinho.
(Distância: 5 m NE)
Este cruzeiro está situado à entrada da ponte romana. Cruzeiro de linhas simples seiscentista, com o fuste cilíndrico e liso, colocado numa base quadrangular.
(Distância: 137 m E)
Capela situada no largo com o mesmo nome, à entrada da aldeia de Rua, freguesia de Aboadela.
(Distância: 3 km SW)
Foi edificada no séc. XIII como Igreja de Santa Maria por ali ter existido um pequeno complexo monástico feminino da Ordem de São Bento.
(Distância: 4 km SW)
Situado no lugar do Tapado e a pouca distância da Igreja Velha, encontramos este pequeno e interessante monumento de Gondar.
(Distância: 5 km W)
Sendo o que resta de um Convento Beneditino feminino do séc. XII, é mais uma das muitas igrejas do românico tardio.
(Distância: 5 km SW)
O paço foi inicialmente projetado para residência da Dona Loba Mendes, cuja vida deu origem a uma lenda escrita por Frei Luís de Sousa no século XVII.
(Distância: 6 km SW)
A Igreja de Santa Maria de Jazente é mais um templo, edificado nos finais do século XIII, no final do período românico.
(Distância: 7 km W)
É aqui neste largo que se encontra a Ponte do Arquinho, uma ponte cuja construção terá sido no séc. XIII, em granito e de arco de volta perfeita.
