Localizado no topo de uma colina rochosa a poucos centras de metros a norte de Elvas, eleva-se o Forte de Nossa Senhora da Graça ou Forte da Graça, uma obra de arquitetura militar do século XVIII, tendo como objetivo tático dominar o Vale de Arroio do Cêto.
Naquele monte, no século XVII já existia uma bateria onde se edificava uma Ermida de Santa Maria da Graça, tendo sido aproveitada pelos espanhóis durante o cerco e a Batalha das Linhas de Elvas, em 1658/9, servindo posteriormente de prisão.
Na segunda metade do século XVIII o alcance da artilharia permitia chegar à cidade com eficácia, favorecido por um desnível de sessenta metros entre o referido monte e o castelo.
Esta é a razão pela qual, em 1762, Frederico Guilherme Ernesto, Conde de Schaumburg-Lippe compreendeu da necessidade de construção de um forte que protegesse a principal praça do País, sendo que o conde foi contratado como comandante e reformador do exército português.
O início da construção deu-se em 1762 sob autoria do Conde Frederico Guilherme Ernesto, com a sua finalização a dar-se no ano de 1767, que igualmente esteve no projeto da Casa do Governador, ao centro do Forte.
O corpo principal do forte apresenta uma planta quadrada de cento e quarenta e cinco metros de lado, dispondo de quatro baluartes de ângulo, Santo Amaro a SO, Malefa a NO, Badajoz ou Estação a NE e finalmente a cidade a SE.
Igualmente quatro são os revelins de proteção aos baluartes, sendo as Salvas a S, que protege a porta interior do forte e a porta exterior denominada de Dragão. No lado E a praça de armas entrincheirada num ângulo saliente, domina o caminho desta porta.
Estas fortificações envolvem um reduto central, separado por um fosso de planta quadrada e com os vértices facetados, permitindo uma melhor circulação no fosso.
Este tipo de arquitetura militar apresenta um subterrâneo com uma cisterna de oito compartimentos, no piso superior enormes corredores que se cruzam com um espaço central circular. No segundo piso apresenta um corredor em redor da cúpula, dando acesso a compartimentos radiais que se unem a outros compartimentos de dimensões mais pequenas.
O terceiro piso, de terraço, apresenta vários dispositivos de defesa sobre o qual se levanta a Casa do Governador de dois pisos inclusivamente um segundo terraço, rodeando a cúpula da sala central do quinto piso. De referir ainda o fosso do reduto central adossadas aos baluartes, com múltiplas funções.
Este forte está classificado como Monumento Nacional desde 1910 e como Património Mundial desde 2012.
Este ponto está situado na localidade Elvas, na freguesia Caia, São Pedro e Alcáçova.
(Distância: 942 m SE)
(Distância: 1 km W)
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A história conjunta destas duas freguesias de São Vicente e Ventosa faz-se sentir a partir do ano de 1859, cada uma teve a sua importância tanto no território como na densidade populacional, a de São Vicente com a sua população e a de Ventosa com as suas herdades.
(Distância: 1 km S)
Fortificação Islâmica, foi reconstruído nos séculos XIII e XIV, tomando só no século XVI a atual forma. Foi testemunho de grandes acontecimentos, como por exemplo tratados de paz.
(Distância: 1 km SE)
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Os Quartéis de Corujeira são um aquartelamento de militares do século XVII. Sendo este quartel o primeiro, há que salientar as armas portuguesas do Rei na fachada principal.
(Distância: 1 km S)
Foi fundada pelos cavaleiros da Ordem do Hospital aquando da conquista da cidade, ficando pertença da Ordem dos Hospitalários e passando depois à comenda da Ordem de Malta.
(Distância: 1 km S)
Sendo este castelo de origem islâmica, esta muralha envolvia a parte mais alta de Elvas da qual existem alguns vestígios como casarios, ruas e uma das portas da muralha.
(Distância: 1 km S)
Templo do início do séc. XVIII, demorou dezoito anos a concluir, contudo os acabamentos terminaram em 1761, data da inscrição na porta.