Tendo nesse tempo este local a designação de Vila Chã, ou Vila de Chã, este chafariz ficou com essa designação após a sua construção iniciada em 1893 por ordem da Câmara Municipal e patrocínio de Luis Colares.
Não havendo nesse século água canalizada, este chafariz seria um enorme melhoramento para a população. Este chafariz foi remodelado em 1928, conforme também se pode ver numa das placas ali apostas.
É composto por um tanque de pedra e uma bica de mármore, encontrando-se revestido por azulejos amarelos e azuis sobre fundo branco com motivos vegetalistas, com a inscrição de "1928 Azenhas do Mar" no espaldar principal e "C.M.C. Renovação Arc. Prof. Paula Campos. Pintor de Azulejos Mário Reis." num painel lateral e por cima "C.M.C. 1894", indicando respetivamente as datas de restauração e de construção.
Segundo conta a tradição, a linha de comboio de ligava Sintra a Azenhas do Mar, passando por Praia das Maçãs, onde termina na atualidade, seria terminada quando este chafariz, denominado de Arcão, deitasse vinho em vez de água. De facto, quando esse troço final foi inaugurado, Alberto May Totta mandou colocar barris de vinho canalizados até ao chafariz de modo a que este começou de facto a deitar vinho em vez de água. Conta ainda a história que um Sr. Jacinto bebeu, naquele dia, 28 canecos de vinho de que resultou, é claro, uma enorme bebedeira.
Este ponto está situado na localidade Azenhas do Mar, na freguesia Colares.
(Distância: 36 m NE)
Quando viajamos da Praia das Maçãs para Azenhas de Mar podemos ver, ao lado do chafariz e em frente da Escola Primária, um pequeno nicho dedicado a Nossa Senhora de Fátima.
(Distância: 42 m N)
Esta escola, atualmente denominada de Escola Básica de Azenhas do Mar, começou a ser construída em agosto de 1927 e foi inaugurada em 24 de junho de 1928.
(Distância: 1 km SW)
À saída da Praia das Maçãs, a caminho de Azenhas do Mar, encontramos uma capela à beira da estrada com a indicação de "Ermida da Villa Guida - Esta ermida pertenceu a Alfredo Keil".
(Distância: 1 km S)
Descoberto em 1927 e situado no Outeiro das Mós, é um dos mais importantes conjuntos sepulcrais pré-históricos e de grande interesse arqueológico.
(Distância: 1 km S)
O eléctrico da Praia das Maçãs no início destinava-se a levar passageiros e mercadoria entre a sede do concelho e a região vinícola de Colares.
(Distância: 1 km S)
O rio que vai desaguar ali na praia passava em pomares de macieiras. As maçãs que caiam das árvores eram transportadas pelo rio até à praia, derivando daí o nome.
(Distância: 3 km NE)
Uma imagem da praia, uma das muitas da costa de Sintra.
(Distância: 5 km SE)
Uma fonte de fina água onde, na noite de São João, não faltava nenhuma das raparigas daquelas paragens a vir à meia noite beber água e lavar-se nessa fonte para arranjar noivo.
(Distância: 7 km SW)
O Farol do Cabo da Roca foi o primeiro a ser construído de raiz, em Portugal, dado que os restantes eram sempre construídos em edifícios já existentes. O farol entrou em funcionamento em 1772, numa torre com 22 metros de altura a uma altitude de 165 metros.
(Distância: 7 km NE)
A ponte, de um único arco, permite o atravessamento da ribeira da Samarra, e faz parte do que seria uma via a ligar duas villae importantes ou um acesso a uma via principal.