Após o terramoto de 1755, uma das obras que o Marquês de Pombal decidiu fazer foi um Arco Triunfal a separar a principal rua da Baixa Lisboeta, a Rua Augusta, da Praça do Comércio. A programação da construção foi iniciada em 1759 num desenho de Eugénio dos Santos.
Em 1843 as colunas já tinham chegado à cimalha, quase à altura dos prédios vizinhos. A continuação da obra obrigou a um novo concurso, sendo então efetuada pelo arquitecto Veríssimo José da Costa.
Embora o arco estivesse fechado em 1862 pelo casamento do rei D. Luís I, a obra, em estilo neoclássico, de facto só estaria terminada em 1873.
Sobre a platibanda no topo do arco a escultura, de autoria de Célestin Anatole Calmels, mostra a Glória que coroa o Génio e o Valor. Pouco abaixo estão as esculturas de Vítor Bastos, que mostram Viriato, Vasco da Gama, o Marquês de Pombal e Nuno Álvares Pereira.
Ao centro, uma composição inclui a pedra de armas de Portugal no lado sul e um relógio no lado norte.
Além destas podemos ver ainda uma representação alegórica do rio Tejo na lateral esquerda e do rio Douro na lateral direita, ambas de autoria de Vitor Bastos. A inclusão destes rios na obra deve-se a definirem estes rios os limites do território alegadamente ocupado pelos Lusitanos.
No topo do arco, por baixo da platibanda foi inscrito o texto VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO P P D "Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas.". Mostra o Império Português e como este representa a descoberta de novos mundos.
Desde 2013 é possível visitar o miradouro situado no topo do arco de onde se pode admirar uma paisagem excelente sobre o Rio Tejo, uma panorâmica sobre a margem sul e grande parte da cidade de Lisboa incluindo o Castelo de S. Jorge.
No andar inferior ao topo está um mecanismo que controla o relógio que se vê no exterior no lado norte do arco. Controla também os batimentos do sino a marcar o sinal horário. Este sistema funciona com dois pesos que estão ligados um ao relógio e outro ao martelo do sino por cabos de aço e o auxílio de roldanas. O sistema foi criado em 1941 por uma empresa que existia em Almada.
Este ponto está situado na localidade Santa Maria Maior, na freguesia Santa Maria Maior.
(Distância: 95 m S)
Praça do Comércio ou Terreiro do Paço, antigamente com a denominação de Terreiro do Paço da Ribeira. Ao centro ergue-se a estátua equestre de D. José I.
(Distância: 184 m W)
O edifício dos Paços do Concelho, na Praça do Pelourinho (século XIX) ou Praça do Município, é a sede da Câmara Municipal de Lisboa.
(Distância: 212 m S)
Situado no limite sul da Praça do Comércio, este Cais das Colunas era o local de embarque e desembarque de figuras importantes. Foi aqui que, em fevereiro de 1957, a Rainha Isabel II de Inglaterra desembarcou ao chegar a Lisboa pelo rio.
(Distância: 215 m W)
O Pelourinho foi construído depois do terramoto de 1755, em ferro, mármore e cantaria, ao contrário da maioria dos pelourinhos, para substituir o anterior que ficou destruído com o terramoto.
(Distância: 228 m E)
Aqui existiu a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Lisboa que foi destruída pelo Terramoto de 1755. Foi construída esta igreja, dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
(Distância: 250 m NE)
A Igreja da Madalena, situada no largo com o mesmo nome, foi construída no século XII por ordem de D. Afonso Henriques. Situava-se, na construção, junto da cerca moura.
(Distância: 288 m SW)
Esta avenida liga a Praça do Comércio ao Cais do Sodré. Foi o local onde se construíram muitas das naus para os descobrimentos portugueses.
(Distância: 302 m NE)
A Igreja de Santo António está situada a poucos metros da Sé de Lisboa. Foi dedicada a este santo por se situar, segundo a tradição, próxima do local onde ele nasceu.
(Distância: 344 m NE)
Uma foto da Sé Patriarcal de Lisboa, situada no bairro de Alfama.
(Distância: 359 m E)
A Casa dos Bicos, Casa dos Diamantes ou Casa de Brás de Albuquerque foi construída em 1523 a mando de D. Brás de Albuquerque, filho do segundo governador da Índia portuguesa.