Estas ilhas constituem o Arquipélago das Berlengas, que é formado por três ilhas como a Berlenga Grande, Estelas e Farilhões, a primeira das quais é a maior e a única que é habitável.
Ilha das Berlengas

Pode não ser a melhor foto devido ao intenso nevoeiro e a caminhar para o entardecer, mas esta indica-nos a presença de ilhas situadas em frente de Peniche.

Rica em história, fauna e flora, é dos poucos espaços naturais que se manteve incólume às investidas dos humanos. Com uma história que remonta à antiguidade, em que por aqui passaram romanos, muçulmanos, vikings, corsários franceses e ingleses. A Ordem de São Jerónimo, com ajuda da rainha D. Leonor, edificaram um mosteiro para dar apoio aos náufragos, mas depressa a experiência foi dissolvida. Os saques dos piratas, a escassez de alimentos e as doenças fizeram com que os monges deixassem a ilha. Atualmente o mosteiro está transformado em restaurante, possui uma fortaleza e um farol.

Quanto à fauna, com a sua diversidade, as aves encontram neste pequeno paraíso um lugar para nidificarem como o airo, a cagarra, o corvo-marinha-de-crista, a pardela-de-bico-amarelo e o roque de castro. Todo este cenário de aves é acompanhado com a riquíssima fauna marítima, ímpar na costa portuguesa. A flora apresenta uma centena de espécies.

Por toda esta maravilhosa diversidade existente nestas ilhas, foi considerada Reserva Mundial da Biosfera da Unesco. Pode dizer-se que o futuro regressou ao passado, uma vez que o arquipélago foi a primeira área natural protegida do país quando, em 1465, o Rei D. João V, proibiu a prática da caça naquele local.

Este ponto está situado na localidade Berlenga

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