Na "Memória" do Padre João de São Paio de Freitas, de 20 de maio de 1758, podemos ler que
"Tem mais esta Vila e Freguesia a Ermida do Bom Jesus do Calvário, sita defronte da mesma Vila e do Mosteiro dela para a parte do Norte, em um Monte tão alto e vistoso, que dele se descobre o Mar, e muitas légua de terra, para a parte do Sul, Nascente e Poente. Tem no Altar-Maior a Imagem do Milagroso Bom Jesus, e nos colaterais, em um deles a de Nossa Senhora da Piedade, muito pia e devota, e em outro a Imagem da Gloriosa Santa Rita, e outras mais Imagens de Santos e Santas, todas muito pias e devotas."
Segundo a tradição, uma religiosa do Convento de Cós, ou uma criada do Mosteiro, viu no cimo do monte uma luz. Dirigindo-se a esse local viu uma cruz levantada da terra, que levou para o mosteiro. No entanto essa cruz voltaria misteriosamente para o local onde apareceu, onde está agora a capela, tendo-se repetido este facto alguma vezes.
Tal como em muitos outros casos, estas aparições deram lugar à construção da capela, ou ermida, e à consequente peregrinação. Existe uma Via Sacra que inicia na localidade e sobe até esta Capela do Calvário. O terramoto de 1755 destruiu grande parte do mosteiro, no entanto esta capela foi poupada, ficando sem estragos.
Este ponto está situado na localidade Coz, na freguesia Coz, Alpedriz e Montes.
(Distância: 417 m S)
O Mosteiro de Santa Maria de Coz, destinado ao sexo feminino e pertencente à Ordem Cisterciense, foi edificado sob um desejo que incluía uma cláusula do testamento do Rei D. Sancho II para receber as mulheres viúvas que levassem uma vida piedosa.
(Distância: 766 m SW)
Uma pequena fonte situada nas proximidades da Igreja de Coz. Segundo indicação na mesma foi construída em 1674 e reconstruída em 1934, 260 anos depois. É composta por uma bica com água da rede própria para consumo.
(Distância: 2 km N)
Com um foral dado pelo nosso primeiro rei, em 1150, obteve o segundo em 1515, com D. Manuel I. De data incerta, devido a falta de elementos, resta apenas o fuste, este mesmo bastante intervencionado. E com tantos maus-tratos sofridos, o Pelourinho acabou por ser situado no atual lugar.
(Distância: 2 km N)
Com Nossa Senhora da Esperança a titular também a igreja, veio substituir a denominação mais antiga de Santa Maria Madalena, nos meados do séc. XVII. Com a mudança da Padroeira, mudou também arquitetonicamente a igreja, fazendo quase desaparecer os vestígios quinhentistas.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 4 km SW)
Edificada no início do século XVI, desta capela só resta o portal manuelino. De uma planta simples, é formada por uma só nave retangular.
(Distância: 4 km SW)
O Largo principal da aldeia de Maiorga tem como seu nome o Largo do Pelourinho, sendo atravessado pela estrada nacional. Ali estão a Junta de Freguesia, a Igreja Matriz, a Capela do Espírito Santo e o Pelourinho.
(Distância: 4 km SW)
Representa uma população com pouco mais de dois mil e cem pessoas e teve a sua máxima importância política entre os séculos XV e XIX com o seu estatuto de Vila e por consequência Concelho, vindo a perder o estatuto para Alcobaça.
(Distância: 4 km SW)
O Pelourinho, situado no Largo do Pelourinho, foi erguido em consequência da obtenção do novo foral dado por D. Manuel I em 1514.
(Distância: 4 km SW)
Sem grande resenha histórica, pensa-se que tenha sido edificada em 1542 a mando do Cardeal Infante D. Afonso, filho do rei D. Manuel I, tendo sofrido uma reconstrução em 1873.