O Castelo de Ranhados situa-se num cabeço sobranceiro à povoação do mesmo nome, a cerca de 838 metros de altitude, onde testemunhos arqueológicos atestam ter existido um castro proto-histórico posteriormente romanizado.
A sua construção remonta ao Reinado de D. Dinis, quando este outorgou a carta de foral à povoação em 1286, com vista a incentivar o povoamento e sua defesa.
Em finais do século XIV as terras foram doadas aos irmãos Távoras, pelo que alguns autores defendem que o castelo tenha sido construído neste período, pela simplicidade do projecto e aparente ausência da Torre de Menagem.
Sem envolvimento conhecido nos principais episódios militares da época, a povoação e o seu castelo entraram em progressiva decadência, o que levou à extinção do concelho Ranhados e a sua integração no concelho de Mêda em 1836. A partir da extinção das ordens religiosas, a praça de armas passou ser utilizada como cemitério, função que conserva até hoje.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977.
Este ponto está situado na localidade Ranhados, na freguesia Ranhados.
(Distância: 87 m E)
Igreja de construção do século XIV de origem românica e reestruturada no século XVI, tem interior de três naves com púlpito renascentista adossado à nave central.
(Distância: 115 m E)
Pelourinho Manuelino, do tipo de tabuleiro, é constituído por uma base circular com três degraus, um fuste em forma de feixe com quatro vergas rectilíneas e um capitel com quatro carrancas.
(Distância: 5 km W)
Conhecida como Igreja de São Pedro, sendo este o Orago de Penedono, a igreja é do final do século XVII e início do século XVIII, época em que sofreu profundas obras de restauro.
(Distância: 5 km W)
Edificado no século XIV, a atual construção é, provavelmente, o resultado de alterações quinhentistas ao original castelo medieval.
(Distância: 5 km W)
Datado do século XVI, foi reconstruído e colocado no lugar original ao fundo da escadaria que leva ao castelo.
