Desconhecendo-se a verdadeira data da fundação da paróquia, sabe-se que se localizava uma ermida no lugar do Outeiro da Aldeia, conhecida como Santa Catarina da Ribeira de Pardais, nome que tomou como seu Orago, e que foi transladada para o atual sítio no século XVI.
O sítio manteve-se, mudou a igreja com uma nova construção no princípio do século XX, mantendo-se igualmente o orago de Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir.
Na longitudinal e com uma planta retangular, é composta por nave, capela-mor e sacristia. Existem anexos adossados a esta nos dois lados.
A fachada principal é dividida em três panos, em que o central é em empena triangular, ladeada por duas torres sineiras. Os panos laterais, paralelos e simétricos, têm o único rasgo das portas em verga reta.
O pano central é formado pelo portal de moldura reta, a que sobrepõe uma cimalha com friso saliente e um frontão triangular. A encimar um janelão em arco de volta perfeita com abertura para a nave.
Para remate e no vértice da empena, o mostrador do relógio e a cruz latina.
A ladear estão as torres sineiras em arco de volta perfeita que albergam um sino em cada uma.
O interior é formado com mármores, na sua maior evidência nas quatro capelas, o púlpito e na parte inferior a contornar a nave. A entrada é sobreposta do coro-alto em madeira, existindo duas portas com acesso às partes laterais do templo.
Segue-se duas capelas paralelas em cada lado e o arco triunfal abatido com acesso à capela-mor, cujo retábulo é igualmente em mármore, com a imagem de Santa Catarina.
Este ponto está situado na localidade Pardais, na freguesia Pardais.
(Distância: 287 m N)
Pardais é muito limitada no seu historial, sendo que o seu território se remete até aos tempos dos romanos. O acontecimento mais importante ocorre no século XIX, mais concretamente em 1872, quando a freguesia de Pardais se separa de Bencatel.
(Distância: 2 km S)
Crê-se que esta capela seja do século XV, sendo reedificada em 1722 e depois reconstruída após o terramoto de 1755. De planta longitudinal é constituída por uma nave e capela-mor. Destaque para a fachada em empena triangular aberta pela porta e um óculo, sobreposta da sineira.
(Distância: 2 km S)
Datada do século XVII, esta capela foi construída num local ermo com esmolas dos devotos deste santo. Viria entretanto a sofrer grandes estragos no ano de 1755 pelo terramoto. No século XIX dá-se a execução do altar-mor e a pintura do teto da sacristia e, no século XX, a substituição do telhado.
