A Igreja de Santana ou Santa Ana, nome baseado na protetora da Igreja, teve a sua construção a abranger três séculos, desde a época medieval até ao século XVIII.
É da época medieval que a igreja tem a sua proveniência de uma capela, da qual subsiste o primitivo portal axial. É na primeira metade do século XVI que a capela tem a primeira campanha de obras de remodelação e melhoramentos, após a visita do Cardeal-Infante D. Afonso, nomeadamente a edificação de um adro e nártex, construção da sacristia, pia batismal e outras obras.
No início do século XVIII realiza-se as grades do batistério e do púlpito, de tecidos adamascados para a caixa do púlpito, portas, ferragens da sacristia. Nestes primeiros anos ocorre a construção do corredor anexo ao corpo da igreja.
No decorrer do século XVIII acontece a finalização das obras, com a abertura dos arcos plenos nos alçados, no terceiro tramo para a colocação de altares em talha dourada, remodelação do arco triunfal e colocação do altar-mor em talha dourada.
A igreja desenvolve-se na longitudinal e com uma planta retangular, formada por uma nave, capela-mor e nártex. Adossada a esta, no lado esquerdo, a sacristia, corredor anexo, escadaria para o terraço e uma sala anexa à nártex.
A fachada principal é composta por dois panos, com o central delimitado por contrafortes chanfrados, sendo o da direita de cunhal rasgado por um arco de asa de cesto, com acesso à nártex e encimado por um relógio a interromper o varandim.
Este ponto está situado na localidade Santana, na freguesia Santana.
(Distância: 174 m NE)
Foto da vista de Santana
(Distância: 187 m W)
A origem da freguesia de Santana, de que se desconhece a fundação, está ligada a uma lenda conhecida como a "Pedra de Santa Ana", um verdadeiro exemplar da Arte Rupestre. Há também sinais da presença romana no território de Santana.
(Distância: 448 m SW)
(Distância: 5 km SW)
(Distância: 5 km S)
A edificação da Ermida de Santa Clara foi efetuada sobre ruínas da capela trecentista que na altura seria a primitiva Igreja Matriz da localidade.
(Distância: 6 km S)
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Como tantos outros, este também foi erguido com a função do repovoamento e consequentemente da proteção da região, reforçando a linha defensiva do Guadiana. Atualmente limitado à existência de uma torre e de uma janela manuelina, o Castelo de Vidigueira foi alvo de vários donatários.
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Como o nome indica, é um templo que pertenceu à Ordem dos Franciscanos e que hoje alberga a Igreja Matriz da Vidigueira.
(Distância: 6 km S)
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Não podia deixar de passar um dos elementos essenciais da vida e talvez da localidade, no sentido de que esta se situa numa das regiões mais secas de Portugal.