A atual Igreja Matriz de Monte do Trigo resume-se simplesmente a uma edificação do século XX e, com esta construção ou reconstrução, as memórias históricas e cronológicas deste templo acabaram por desaparecer.
Possivelmente sem qualquer interesse numa possível reconstrução histórica deste templo religioso, igualmente desaparece a importância de relevo que a Igreja Matriz possa ter como referência para a localidade.
Acredita-se que a Igreja Matriz de Monte do Trigo, também conhecida como Igreja de São Julião, remonta ao primitivo edifício da época medieval, sendo substituído por um outro do século XVI. Este acabou também por ser substituído por uma outra edificação dos anos quarenta do século passado.
Por isso, é considerada como um exemplar paradigmático da arquitetura religiosa do Estado Novo, e mantendo uma simbologia existente na região alentejana da introdução da nártex.
O interior inicia-se com um hall, sendo que a ligação com a nave se faz por um arco abatido.
A nave é ladeada por seis arcos, três de cada lado, com altares encimados por imagens.
No arco triunfal e à direita deste está o púlpito, e à esquerda uma imagem de São Julião. Dá acesso à capela-mor, com a parede traseira em nicho quadrado que alberga um quadro com Nossa Senhora. Este é ladeado por duas janelas em arco perfeito.
Este ponto está situado na localidade Monte do Trigo, na freguesia Monte do Trigo.
(Distância: 74 m NW)
Uma lenda ou história conta que o topónimo se baseia em herdades ou montes, todas elas ricas em cereais principalmente em trigo. Contudo o território de Monte do Trigo já constituía no século XIII como uma importantíssima e fundamental localização geográfica, em termos de rede viária e de recursos económicos.
(Distância: 182 m NE)
(Distância: 189 m NE)
(Distância: 251 m NE)
(Distância: 276 m SW)
(Distância: 493 m SE)
(Distância: 524 m SE)
(Distância: 3 km SW)
(Distância: 7 km S)
(Distância: 7 km S)