Desde o príncipio do século que Alqueva surgiu na comunicação social, não pelo facto de ser uma aldeia mas que na verdade saiu do anonimato pela barragem que ali foi construída.
Uma aldeia que realmente continua na sua plenitude da vida quotidiana e que nem a barragem a despoletou para uma vida diferente. Simplesmente quando se fala em Alqueva fala-se na barragem e uma vez mais a aldeia fica para trás.
Esta barragem veio contrariar um pouco o topónimo, sendo que Alqueva, de origem árabe, significa "terra de pousio" ou "deserta", o que de facto está em conformidade com a aldeia, uma vez que a situação desta é seca e áspera, devido à escassez de água.
Quanto ao seu povoamento, nada existe que o confirme até ao século XII. Contudo a presença de vestígios na vizinha localidade de Marmelar indicam que há a possibilidade de povoamento da época visigótica.
Com a chegada dos muçulmanos a desertificação começou a sentir-se, vindo a contrariar este facto após a fundação da Nacionalidade. É no século XIII que Alqueva é referenciada nos documentos, inclusivamente já constava a Paróquia de São Lourenço.
Este ponto está situado na localidade Alqueva, na freguesia Amieira e Alqueva.
(Distância: 22 m NE)
(Distância: 65 m SW)
(Distância: 164 m SE)
(Distância: 165 m NE)
A Igreja de São Lourenço de Alqueva é a Igreja Paroquial e da qual há pouca informação cronológica, apenas apoiada pelas Inquirições Paroquiais. Uma fundação que aponta para o século XIII, sendo que da original nada resta, em consequências das várias campanhas de obras que se realizaram pelo menos em 1534.
(Distância: 331 m N)
Uma imagem, uma rua, o verdadeiro cenário para estas localidades pequenas do Alentejo, transformadas em verdadeiros locais fantasma, com a ausência de pessoas. Uma rua ao acaso, pois o panorama das outras ruas da aldeia não é muito diferente.
(Distância: 401 m N)
Vista da aldeia de Alqueva, do ponto onde se situa a Ermida de Santo António, no cimo da escadaria. Uma pequena aldeia que sempre se manteve no anonimato, até na atualidade, que nem a barragem fez mudar a imagem.
(Distância: 414 m N)
Ermida situada no topo de uma grande escadaria, no extremo norte da localidade, tem como aberturas apenas a porta retangular e um pequeno óculo circular a meio da empena, que termina com a cruz. A empena é ladeada pela sineira num dos lados e um pináculo no outro.
(Distância: 4 km SW)
Situadas a poucos metros uma da outra, a Anta Grande de Corte Serrão e a Anta Pequena foram descobertas e estudadas pela primeira vez por José Fragoso de Lima em 1944.
(Distância: 4 km SE)
A maior barragem em Portugal e na Europa Ocidental, o maior lago artificial construído em Portugal, a maior reserva artificial de água da Europa.
(Distância: 7 km N)