Situado à entrada de Arraiolos pelo lado de Évora, o Convento de São Francisco surge-nos num pequeno monte, considerado Outeiro de São Romão, ficando este a ser conhecido pelo nome do convento.
Pertencente à Província da Terceira Ordem da Penitência de São Francisco, foi um grande impulsionador no desenvolvimento da malha urbana da vila, classificando como um dos principais eixos de desenvolvimento do século XVII.
Foi fundado em 1612, contudo as obras prolongaram-se por muitos anos uma vez que o convento foi edificado por etapas, pois os terrenos correspondentes que circundavam a cerca só entraram na posse dos religiosos em 1637.
Sendo assim, a primeira fase começou com o templo e os dormitórios, que só em 1633 estariam concluídos. Seguiram-se outras dependências que atualmente já não existem, e que se tornaram difíceis de determinar.
Entretanto o convento veio a sofrer sempre campanhas de obras nomeadamente nos anos de 1697, 1718 e 1721, realizadas por diferentes frades. Esta campanha de obras terminou precisamente na última data, devido à falta de recursos, ficando por isso a estrutura muito aquém do projeto inicial e resultando apenas pela metade.
Anos mais tarde, e após o terramoto de 1755, houve uma tentativa de retomar as obras de ampliação do convento ou a finalização do primeiro projeto, não passando simplesmente da construção do refeitório. Todavia, antes deste anexo, realizaram-se a construção da Capela dos Terceiros Seculares, e a Casa do Despacho.
Entretanto Arraiolos e consequentemente este conjunto conventual serviu durante o século XIX para receber os poucos religiosos do Vimieiro e de Setúbal, com estes a fugir ao Duque da Terceira e os primeiros devido à decadência do edifício.
Foi de pouca duração, pois em 1834 aconteceu a extinção das Ordens Religiosas, e então a igreja foi entregue à Ordem Terceira Secular com as outras instalações conventuais a serem vendidas a um particular, sendo depois adquiridas pela Câmara Municipal.
Assim, os claustros foram aproveitados para fazer o cemitério municipal, sendo as dependências conventuais ocupadas pelas tropas do General Schawlbach, entre 1846-1847. Seguiu-se uma profunda e acelerada degradação, caminhando pela demolição feita pela autarquia.
Atualmente resta apenas a igreja que remonta à primeira campanha e acabou por ficar concluída em 1633, segundo indícios.
Desenvolve-se numa planta longitudinal de grandes dimensões, formada por uma nave retangular e capela-mor quadrada.
A fachada é delimitada por cunhais de pilastras, finalizando por um frontão triangular ladeado por dois pináculos em fachos piriformes. Ao centro rasga-se o portão principal em verga reta, em mármore de Estremoz, encimado por uma janela retangular que ilumina o coro e interior.
No frontão, ao centro abre-se um óculo. À esquerda desta está anexada a torre sineira.
Este templo religioso está classificado como Imóvel de Interesse Público, desde o ano de 1982.
Este ponto está situado na localidade Arraiolos, na freguesia Arraiolos.
(Distância: 158 m NW)
A pequena Praça da República, a única envolta de um arvoredo, oferece algum fresco para quem ali passa mostrando também o contributo de embelezamento do coreto.
(Distância: 316 m NW)
Iniciada entre 1585-1586, a construção teve uma celeridade com o interesse de D. Teodósio II, Duque de Bragança, ao disponibilizar artistas que para ele trabalhavam.
(Distância: 360 m NW)
Situado na Praça Lima e Brito, junto do Centro Interpretativo dos Tapetes de Arraiolos, o edifício dos Paços do Concelho é o local da Câmara Municipal.
(Distância: 361 m NW)
Uma vila pequena em que o centro histórico se confunde com a própria localidade, estas fotos são com certeza as dos locais mais centrais deste povoado.
(Distância: 372 m N)
Como não poderia deixar de ser, falar de Arraiolos é falar dos tapetes. Uma vila alentejana que é conhecida nacional e internacionalmente pelos seus "Tapetes de Arraiolos".
(Distância: 376 m N)
Na parte este da pequena e principal praça de Arraiolos, mais concretamente na Praça do Município, encontra-se o Pelourinho pelo foral concedido por D. Manuel em 1511.
(Distância: 386 m NW)
O edifício que atualmente alberga o Centro Interpretativo dos Tapetes de Arraiolos teve como sua função inicial o hospital intitulado de Espírito Santo.
(Distância: 437 m W)
Situado no caminho entre o castelo e a povoação, este pequeno templo religioso denomina-se de Capela dos Passos da Paixão de Cristo, fazendo parte das doze capelas que representam os Passos de Cristo na Paixão.
(Distância: 478 m W)
Um templo religioso que teve a sua origem anterior a 1302, dando como certa a existência desta no dito ano e sendo a antecessora da atual.
(Distância: 494 m NW)
Na colina do castelo ergue-se este monumental monumento do Paço dos Alcaides, assim igualmente conhecido, em que a sua edificação teve início nos princípios do século XIV por D. Dinis.