Com uma cronologia atribuída aos séculos XVII e XIX, tem a sua fundação iniciada em 1657, em que a Ermida foi custeada por profundos devotos do Santo António e dirigida por João Nunes Ribeiro, cavaleiro professo da Ordem de Cristo. A conclusão da construção deu-se três anos mais tarde, realizando-se de imediato a primeira missa, estava-se no ano de 1660.
O século XVIII começa com o reconhecimento da Ermida como Santo António do Rossio. Os estragos provocados pelo terremoto de 1755 foram posteriormente reparados pela comissão fabriqueira. No final deste século já existiam os altares laterais que rodeavam o arco triunfal, sendo apenas um consagrado.
A ermida, que se desenvolve na longitudinal, apresenta uma planta retangular constituída por nave quadrada e cabeceira tripartida, com capela-mor e duas capelas laterais.
A fachada principal orientada para sudeste, de pano único e apresentando na zona do cunhal ligeiramente inclinada, é rasgada pelo portal em verga reta encimado por um óculo oval e por uma inscrição epigráfica.
A fachada é rematada por um campanário com ventana em arco de volta perfeita, com sino e remate em forma de bolbo.
Este ponto está situado na localidade Terena, na freguesia Terena (São Pedro).
(Distância: 92 m W)
Posicionada no ponto mais estratégico do concelho, a vila de Terena desempenhou um papel importante na defesa fronteiriça através do seu castelo, que integrava a linha de defesa do Guadiana. Terena recebeu dois forais, o primeiro em 1259 e o segundo por D. Manuel.
(Distância: 286 m E)
De acordo com testemunhos a Igreja Matriz original é anterior a 1394, sendo a atual uma construção do século XVI. Situada na elevação mais alta da vila, sofreu campanhas de obras, principalmente após o terramoto de 1755, em que esta igreja quinhentista sofreu a maior alteração.
(Distância: 389 m NE)
Não se conhece verdadeiramente a data exacta da fundação desta Igreja em Terena, mas crê-se que seja da segunda metade do século XVI.
(Distância: 400 m NE)
A atual torre pertence à segunda metade do século XVIII. Foi construída destinada ao relógio mecânico que tocou durante séculos na vila de Terena, para substituir a Torre de Menagem do Castelo, e que foi danificada com o terramoto de 1755. Possui dois sinos antigos, sendo o maior destinado às horas.
(Distância: 403 m NE)
Este Pelourinho é obra do século XVI, no tempo do reinado de D. João III, após receber foral de D. Manuel I em 1512. Símbolo do antigo poder municipal da vila, é constituído por fuste quadrangular com capitel de inspiração coríntia e remate de esfera.
(Distância: 463 m NE)
Pelas informações sobre a povoação, este castelo data do reinado D. Afonso III quando o cavaleiro régio Gil Martins e sua mulher D. Maria João lhe atribuíram o foral em 1262. Em 1514 dá-se a remodelação da Torre de Menagem com a transferência da entrada dessa torre, após a construção da Barbacã.
(Distância: 1 km E)
Deste maravilhoso templo extraordinário e raro em Portugal, as referências históricas remontam ao século XIII, por ter a característica de igreja-fortaleza.
(Distância: 7 km SE)
Santo António, orago e protetor da freguesia com o mesmo nome da igreja, nome que se manteve até ao século XIX, sendo depois Santo António de Capelins e finalmente substituído por Capelins. Destaca-se a fachada encimada pela sineira terminada numa cruz ladeada por pináculos.
(Distância: 9 km SW)
Uma construção possivelmente do final do século XV ou início do XVI, a Igreja Matriz de Santiago Maior, dedicada a Nossa Senhora dos Remédios, destaca-se pela sineira tripla sobre a galilé que antecede a fachada e o cruzeiro situado no adro, à frente da entrada.
(Distância: 9 km N)
Situada na mesma rua da Igreja da Misericórdia, esta fonte é uma construção da segunda metade do século XIX, em substituição da primitiva fonte de 1782 que veio substituir um antigo poço ali existente. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1993.