O século XVI e o século XVIII, são os dois séculos que atribuem à Igreja Paroquial de São Brás dos Matos, em que no primeiro terço do século XVI se realizou a construção da capela-mor, seguindo-se da primeira visita Eclesiástica. Ainda neste século é feita a referência à escultura de São Brás, precisamente o Orago da Freguesia.
No século XVIII realiza-se a correção e ampliação do adro e a doação do sino de bronze por parte do então Bispo de Elvas, vindo este perder com a sua extinção para o Bispado para Évora.
O século XVI, na conjugação da situação rural e isolada, acabou por definir a arquitetura deste templo como sendo uma construção quinhentista rural alentejana e que, com o decorrer dos tempos, viria a ser substituída por um outro templo.
Com uma planta retangular composta por nave e capela-mor mais pequena e estreita, adossa-se no lado direito com a parede do cemitério.
Fachada principal em empena, é aberta pelo portal principal em verga reta e encimada por um óculo em tímpano. É rematado pela sineira em arco de volta perfeita que alberga o sino.
Este ponto está situado na localidade São Brás de Matos
(Distância: 2 km SE)
Os mineiros, que provinham da Herdade do Bugalho, empreenderam a construção das respetivas casas, acabando por formar uma aldeia a que deram o nome de Mina do Bugalho. Até 1836 São Brás dos Matos pertencia ao concelho de Juromenha.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, uma construção do século XX, é atualmente considerada como Paroquial de São Brás de Matos, substituindo a antiga Igreja Paroquial que se situa a 2500 metros de distância. A entrada é antecedida por um alpendre onde se ergue a torre sineira.
(Distância: 5 km NW)
(Distância: 6 km W)
Datada do século XVII, esta capela foi construída num local ermo com esmolas dos devotos deste santo. Viria entretanto a sofrer grandes estragos no ano de 1755 pelo terramoto. No século XIX dá-se a execução do altar-mor e a pintura do teto da sacristia e, no século XX, a substituição do telhado.
(Distância: 6 km W)
Crê-se que esta capela seja do século XV, sendo reedificada em 1722 e depois reconstruída após o terramoto de 1755. De planta longitudinal é constituída por uma nave e capela-mor. Destaque para a fachada em empena triangular aberta pela porta e um óculo, sobreposta da sineira.
(Distância: 6 km W)
Esta fonte situa-se na praça central da vila. Aproveitando de a zona ser rica em mármores, esta fonte barroca é apontada como uma obra tardia do reinado do D. Pedro II, sendo a sua existência já referenciada no ano de 1708. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 2013.
(Distância: 6 km W)
A Vila de Alandroal situa-se numa posição geograficamente favorável pela sua situação próxima da fronteira com Espanha e junto do rio Guadiana que separa os dois países. As duas freguesias de Juromenha e Terena, e com a própria Alandroal, formam um grupo de localidades na defesa histórica do território.
(Distância: 6 km W)
Castelo Medieval do século XIII, foi fundado por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis, a mando do Rei D. Dinis. Perdendo rapidamente a sua função defensiva, entrou em decadência. Foi restaurado na década de 1940. Foi declarado Monumento Nacional em 1910.
(Distância: 6 km NW)
A igreja atual veio substituir uma ermida que tinha sido mudada para o local atual no século XVI. A nova igreja foi construída no início do século XX. Destaca-se a fachada simétrica, ladeada por duas torres sineiras e com a porta encimada por um janelão, o relógio e a cruz latina.
(Distância: 6 km W)
Igreja de Nossa Senhora da Graça ou Matriz de Alandroal, foi mandada construir no século XIII, mas que o tempo transformou com sucessivas remodelações. Durante o século XVIII é construído o trono e consolidada a fachada principal, após o terramoto de 1755. No século XIX dá-se a construção do portal e a construção do primeiro sino da torre.