Sendo um elemento de relevo nesta praça e único de Viana Castelo, a Misericórdia apresenta uma arquitetura maneirista curiosa sem paralelo em Portugal.
Inicialmente a edificação da Casa das Varandas e capela decorreram durante o século XVI, tendo mais tarde a capela sofrido obras de remodelação no início do século XVIII. O hospital foi o último elemento a ser construído, devido à Misericórdia não ter hospital, sendo a assistência feita pelo hospital concelhio.
O conjunto deste edifício tem a forma de "L", fazendo esquina de duas ruas que se ligam com a praça já referenciada com o hospital numa rua, a igreja noutra, estas unindo à Casa das Varandas em que a fachada já está na praça.
A fachada desta, de uma monumentalidade única, apresenta-se dividida em três registos que integram arcos e varandas, decoradas por figuras de hermes, cariátides e medalhões, com bustos que representam figuras da época, tendo sido inspirados nos modelos arquitetónicos do norte da Europa.
O registo térreo apresenta-se com seis arcos de volta perfeita, sendo cinco para a praça e um para o lado do hospital. Estão encimados por duas varandas de quatro colunas cada, com a varanda inferior a possuir as armas de Portugal.
A igreja, com a sua fachada virada a sul, apresenta uma planta transversal composta por única nave e capela-mor.
Possui quatro pequenas janelas e o portal principal em arco de volta perfeita, ladeadas por pilastras que apoiam o frontão de aletas com a imagem da Virgem ao centro. A igreja está adossada à Casa das Varandas pelo lado lateral.
Pelo lado traseiro à Casa está adossado o Hospital, também de três registos, em que o piso térreo é constituído por cinco janelas retangulares e três janelas mais pequenas também retangulares. O portal principal é em arco de volta perfeita, ladeados por duas pilastras e encimado por um frontão de aletas com a imagem da Virgem ao centro.
Os restantes pisos são formados por janelas de molduras retangulares, sendo algumas delas com uma sacada de guarda em ferro.
Este imóvel está classificado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Viana do Castelo, na freguesia Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela.
(Distância: 24 m NE)
Este edifício dos Antigos Paços do Concelho é um edifício singular, possui uma planta retangular simples de dois pisos rematados com merlões. A fachada principal, no piso inferior, apresenta três arcos quebrados.
(Distância: 25 m S)
Em 1553, quando o chafariz existente deixou de ter capacidade de satisfazer as necessidades da população foi corrigida a situação contratando o homem que na altura marcava o seu traço nas fontes da altura, o João Velho.
(Distância: 25 m S)
A Praça da República está situada no centro histórico e principal da cidade. Teve o nome de Campo do Forno, Praça da Rainha e finalmente Praça da República.
(Distância: 83 m SE)
Com o nome de Casa João Velho, está situada junto à Igreja Matriz na parte lateral, sendo considerada um dos poucos exemplares de arquitetura civil gótica que se mantêm em Portugal.
(Distância: 91 m SE)
Considerada como Igreja Matriz, está situada no centro histórico desta cidade, na construção dentro das muralhas. Do séc. XV, as suas obras iniciaram em 1400, finalizando em 1433.
(Distância: 92 m S)
O Museu do Traje está situado no centro histórico de Viana, com a fachada virada para a Praça da República e as laterais a acompanhar o início de duas ruas.
(Distância: 97 m SE)
Com o número 48, esta casa situa-se em frente da Sé ou Igreja Matriz. Não sendo uma casa solarenga, e devido à sua localização, há a possibilidade de ter pertencido a uma família abastada da vila.
(Distância: 112 m E)
Casa Malheiro Reimão ou Casa da Capela das Malheiras, tem o seu maior relevo para a capela que está anexada à casa. É considerada como a mais significativa construção barroca da cidade, da arquitetura civil portuguesa do século XVIII.
(Distância: 139 m NW)
Seguindo a linha de arquitectura das casas da época, disposta de forma retangular, esta foi edificada na segunda metade do século XVI, extensivo ao início do século XVII.
