Esta capela fora do normal, de proporções grandes, tem a sua história baseada nos Freires Templários, remontando por isso à Idade Média em que se fixaram em Seixas ao edificar uma igreja dedicada ao culto de São Bento.
Esta construção originou que anualmente se realizassem festas/feiras em devoção ao santo e, com base neste acontecimentos anuais, no século XV surgiram os primeiros benefícios régios de feira franca, implicando a ausência de impostos, dados pelo Rei D. João I.
O benefício régio continuou nos séculos seguintes, com D. João III no século XVI a confirmar o anterior. No ano de 1848, assinado pela Rainha D. Maria, foi formada a instituição da Irmandade de São Bento e confirmados os primeiros estatutos, e por conseguinte a Irmandade ficou com a responsabilidade de gerir e administrar o património de São Bento.
Contudo este reconhecimento da Irmandade, feito pela Rainha D. Maria, possivelmente veio prejudicar, uma vez que o templo entrou em declínio com a sua degradação no decorrer dos anos, até que a Irmandade achou por bem construir um outro templo, o que atualmente existe, tendo sido terminado em 1870.
Capela de grandes dimensões, sob um estilo neoclássico, apresenta uma planta longitudinal formada por nave e capela-mor retangulares com a sacristia como anexo a esta e a torre sineira num plano mais recuado que a fachada, à sua esquerda.
A fachada triangular em contracurva está delimitada por pilastras e finalizada com pináculos. É rasgada pelo portal em arco abatido, sobrepujada por um frontão também contracurvo e encimada por uma janela que ilumina o coro. O portal está ladeada por dois painéis de azulejos.
A torre, de planta quadrada, apresenta quatro sineiras em arco de volta perfeita e está rodeada por um pequeno vão de guarda em ferro.
O interior apresenta a nave com o teto pintado em tipo de caixotões, um coro-alto, um púlpito dourado e dois retábulos colaterais também dourados, com a passagem para a capela-mor por um arco de volta perfeita. Esta, tal como a nave, possui um teto pintado, à semelhança de caixotões, e um retábulo-mor também todo ele dourado.
Este ponto está situado na localidade Seixas, na freguesia Seixas.
(Distância: 7 m NW)
O Cruzeiro, situado em frente da Capela de São Bento, ergue-se num soco de quatro degraus hexagonais, uma base quadrangular e um outro bloco de pedra com motivos iguais nos quatro lados.
(Distância: 43 m NE)
Com a situação privilegiada entre os rios Minho e Coura, tem sinais da presença humana no período neolítico, Seixas é referido em 1071, recebe o primeiro foral no século XII e o segundo foral em 1262.
(Distância: 67 m E)
De uma beleza singular, apresenta uma planta hexagonal em guarda de ferro, seis colunas de ferro unidas em cima por um friso também de ferro, tudo terminado com uma lira.
(Distância: 358 m NE)
Nas Inquirições, e sendo esta igreja um pouco mais velha que a maior parte dos outros templos, aponta para o ano de 1156 como ano de construção, mas sem uma certeza. Destaca-se na igreja a fachada decorada.
(Distância: 693 m NE)
O cais, junto do rio Minho, com toda a paisagem e toda a área envolvente, convida-nos a caminhar ao longo do rio e pela ciclovia, e no final podemos descansar num daqueles bares a admirar a calma do rio.
(Distância: 789 m NE)
Este Cruzeiro, que se ergue em frente à Capela de São Sebastião, é um modelo mais simples em comparação com outros cruzeiros que temos visto no Minho, mas não deixa de ser interessante pela imagem ali recortada.
(Distância: 792 m NE)
Esta capela situa-se entre a margem do rio Minho e a zona urbana de Seixas, sem qualquer dado cronológico ou documental. A sua construção em pedra, com as aberturas limitadas pela porta e um pequeno postigo, poderá situá-la na Idade Média.
(Distância: 2 km E)
Capela também considerada como Igreja Nova, está situada na entradas norte da aldeia, desde o século XVIII, uma construção barroca de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor.
(Distância: 2 km E)
Igreja dedicada a Santa Eulália, é uma construção do século XVI possivelmente obra do mestre Francisco Lourenço, com remodelações nos séculos seguintes. Destaca-se a grande torre sineira sobre a fachada principal.
(Distância: 2 km E)
Pequena, simples, quase isolada, não existe qualquer informação histórica ou cronológica sobre esta capela situada a menos de 40 metros da Igreja Paroquial. Como aberturas existe a porta na fachada frontal e janelas nas laterais.