Com a sua biografia expressa no concelho de Amares, local da sua naturalidade, cedo deixou essa localidade. Não há muito mais a dizer sobre este prestigiado nobre, sem deixar de referir que Tomar é a cidade onde mais tempo passou terminando aqui a sua vida.
Com efeito, Tomar foi fundada por D. Gualdim Pais, depois da Batalha de Ourique ser ganha por D. Afonso Henriques com a ajuda dos Templários. D. Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal e, para manter a independência do reino, fez doações e fundou conventos, entre outras ações.
No seguimento deste pensamento D. Gualdim Pais, tendo contribuído para a coroação de D. Afonso Henriques, foi feito Cavaleiro e Grão-Mestre da Ordem dos Templários. Como templário veio fundar o Convento de Cristo constituindo na cidade de Tomar a sede dos templários do reino. Para afirmar esta posição, concedeu o foral a Tomar no ano de 1162.
Aqui morreu e aqui está sepultado na Igreja de Santa Maria dos Olivais, que foi panteão dos Mestres da Ordem.
Este ponto está situado na localidade Tomar, na freguesia Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais.
(Distância: 17 m SE)
Palácio pertencente à arquitetura civil maneirista, é um dos edifícios situados na ala sul da Praça da República.
(Distância: 19 m W)
Situado na ala oeste da Praça da República, este edifício foi edificado durante o reinado de D. Manuel I para receber os Paços Reais, sendo oferecido à então Câmara Municipal de Tomar.
(Distância: 22 m E)
A principal praça da cidade de Tomar, situada na antiga freguesia de São João Batista, é das poucas praças com um verdadeiro simbolismo que, para além de histórico, é Templária, pela qual a cidade é conhecida.
(Distância: 31 m E)
A Igreja S. João Batista ou Igreja Matriz de Tomar remonta ao século XV, ao tempo do Infante D. Henrique, estando referenciada na colectânea como ponto da reunião local.
(Distância: 88 m N)
Casa do século XVI em que se destaca a janela de ângulo, com colunelo a sustentar a cornija. Foi biblioteca municipal entre 1969 e 1997, e é atualmente uma galeria de exposições.
(Distância: 119 m E)
Uma construção do século XV como sinagoga, foi encerrado em 1496 pela expulsão dos judeus. Foi depois prisão até 1923, sendo então adquirido por Samuel Schwarz para ser criado pelo Estado Português o atual Museu Luso-Hebraico.
(Distância: 146 m N)
Edifício do século XVI, em estilo renascentista e barroco, em que se destaca o torreão limitado por pilastras nos cunhais com capitéis jónicos. O edifício está abandonado e em estado de degradação, sendo estudada a sua utilização para residência de estudantes.
(Distância: 165 m S)
Esta capela está situada num beco entre edifícios. No entanto tem uma fachada aberta pela porta que é encimada por um frontão interrompido e este por uma janela redonda em vitral. O tímpano é centrado por um nicho com a imagem do padroeiro.
(Distância: 186 m NE)
Um museu da arte contemporânea criado em 2004 a partir da coleção pessoal do historiador José Augusto França. Mostra pinturas, esculturas, desenhos e fotografias do século XX, desde 1932.
(Distância: 200 m SE)
Estes dois elementos de igreja / hospital que foram edificados em separado, vieram séculos mais tarde a unir-se numa só instituição.