Unicamente nosso só existe uma parte do percurso, entre Vila Velha do Ródão e Lisboa, e o nome, com diferença para Tajo em espanhol, e na qual o rio tem a sua origem.
Nascido no país vizinho e na Serra de Albarracín, a uma altura de 1593 metros, tem um percurso de 1007 quilómetros até vir desaguar ao Oceano Atlântico, com Lisboa a ser palco de um grande estuário.
A sua bacia hidrográfica é a mais importante da Península Ibérica, entrando em Portugal na zona de Vila Velha de Ródão passando pelas portas naturais desta localidade.
Sendo o maior rio português, já entra em Portugal com medidas bastante medianas com a contribuição de doze afluentes oriundos do próprio território de Espanha. Acaba por se tornar ainda maior no nosso território com ajuda de catorze afluentes provenientes quase todos da margem direita.
Rio bastante contracurvado, há uma grande distância que este percorre fazendo a fronteira dos dois países, no distrito de Castelo Branco, sendo a margem norte a Portugal e a outra a Espanha.
Devido a este percurso natural, o primeiro afluente tem início em Idanha-a-Nova com o rio Pônsul que é o único que vai desaguar onde o rio Tejo ainda serve de fronteira. Segue-se o rio Ocreza, uma pequena ribeira denominada de Nisa, os rios Zêzere, Almonda, Maior, Alviela, Ota, Alenquer, Sorraia, Trancão, mais duas ribeiras como as de Algés e da Lage, terminando com o rio Jamor.
É com estas três ribeiras e onze rios que, desde Vila Velha de Ródão, o rio começa a alargar chegando por isso ao Oceano Atlântico com uma largura que permite a navegação desde a foz até à zona de Azambuja. Esta largura permitiu que, do Terreiro do Paço, saíssem as naus e caravelas na Rota dos Descobrimentos.
Este ponto está situado na localidade Abrantes
