Depois de fundada a Irmandade da Misericórdia em 1513, estes tiveram permissão do Arcebispo D. Diogo de Sousa para instalar o templo numa das capelas dos claustros da Sé. Depressa se tornou pequena, levantando a hipótese da Irmandade construir uma de raiz.
Assim aconteceu, tendo-se iniciado a edificação em 1560, junto à Sé Catedral. Segundo uma inscrição no portal principal, terminou em 1562, ano possivelmente relativo à fachada.
Nos anos seguintes o interior veio a sofrer consequências de melhoramentos como a edificação dos diversos retábulos, a pintura de um destes e também no teto do coro baixo.
O século XVII acabou por ser o da transformação do interior, no âmbito da remodelação, decoração, restauro e ampliação dos seus espaços.
Os pilares e retábulos eram consertados e pintados em dourados, a casa do despacho edificada, a cobertura do teto arranjada com a execução de caixotões e a colocação de painéis de azulejos.
No final deste mesmo século foram executados o retábulo central e os colaterais. No século seguinte as obras ali decorridas limitavam-se a pequenos melhoramentos como a execução de novos retábulos em talha.
A planta desenvolve-se num L, na combinação do templo e Casa do Despacho, em que a igreja apresenta uma planta retangular, e edificadas em cantaria de granito.
A fachada principal, que se orienta para a Rua do Souto, é rematada por um frontão triangular em que a entrada serve uma linguagem de altar-rétabulo.
O portal em arco de volta perfeita é acessível por um soco de escadaria de onze degraus ladeados por duas colunas de cada lado que enquadram imagens da Rainha Santa Isabel de um lado e de São Luís do outro. O portal é encimado pela pedra de armas do Arcebispo D. Gaspar de Bragança.
Segue-se um friso decorado por medalhões e coroado por conchas entre fogaréus. Remata com duas colunas coríntias, decorada com dois pares de bustos em medalhão.
A fachada lateral, orientada a nascente, apresenta dois janelões em arco de volta perfeita e o portal em moldura reta ladeado por duas colunas compósitas. Estas sustentam o entablamento sobre modilhões, coroado por uma edícula enquadrada por duas colunas compósitas.
A edícula é rematada por dupla cornija e sobrepujada por motivos zoomórficos, albergando duas imagens representando Nossa Senhora na visita à sua prima Santa Isabel. Estas estão ladeadas por outras imagens de São José e São Zacarias.
No interior a nave é coberta por abóbada de madeira decorada por caixotões. O coro-alto em madeira destaca-se ao centro pelo semi-circulo com guarda balaustrada de madeira.
Este ponto está situado na localidade Braga, na freguesia Braga (Maximinos, Sé e Cividade).
(Distância: 33 m SE)
Um pelourinho bastante atribulado tanto na sua localização com as várias deslocações sofridas, como na sua estrutura.
(Distância: 61 m N)
Paço Episcopal, um nome que se mantém mas em que o seu verdadeiro significado deixou de fazer sentido há muito tempo. O Paço Episcopal é, a seguir à Sé Catedral, o edifício mais relevante e emblemático da cidade de Braga
(Distância: 73 m SE)
Casa dos Paivas ou Casa da Roda, dos finais do século XV e princípios do XVI, situa-se nas traseiras da Sé Catedral, na rua de Nossa Senhora do Leite.
(Distância: 79 m SW)
Anterior à Nacionalidade, esta edificação do século XI é a Catedral mais antiga de Portugal.
(Distância: 81 m N)
Situada na parte histórica da cidade de Braga, a Praça do Município simboliza um espaço que alberga a instituição máxima da cidade.
(Distância: 89 m NW)
Esta fonte do século XVIII, sob o estilo barroco, é formada por uma taça central que tem como base de decoração o pelicano, e quatro mais pequenas que a contornam.
(Distância: 121 m NW)
O edifício dos Paços do Concelho é uma edificação entre os anos de 1753 e 1755. Teve a contribuição repartida entre o senado da cidade e o Arcebispo D. José de Bragança, irmão do Rei D. João V.
(Distância: 134 m NE)
É dos jardins mais emblemáticos da cidade, uma pequena beleza no centro histórico de Braga, num pequeno canto que se liga ao Paço Episcopal através dos seus claustros.
(Distância: 147 m E)
Esta é a rua que atravessa a Braga histórica, em que o início é na Avenida Central, junto à Arcada, e termina no Arco da Porta Nova.
(Distância: 198 m W)
O Arco da Porta Nova é a porta de entrada na cidade de Braga. Foi aberta em 1512, no tempo de Arcebispo D. Diogo de Sousa.