A primeira pedra foi lançada no ano de 1569, na Lagoa de Óbidos, escolha feita também pelo Cardeal aquando da sua passagem a caminho de Alcobaça, sob o comando do provincial da Arrábida, Frei Damião da Torre. O convento viria albergar a Ordem de S. Francisco.
Como o comando estava sob as ordens de um provincial da Arrábida, a construção seria humilde semelhante aos Conventos da Ordem dos Frades Capuchos, existentes no país durante os séculos XVI e XVII. Entretanto, no início do século XVII, os frades abandonaram o convento devido à sua próxima localização aos rios de Várzea da Rainha e tudo o que fosse proveniente destes.
Por estas razões, em 1602 foi lançada a primeira pedra para um novo convento dedicado ao Arcanjo S. Miguel, em que os padroeiros foram D. Dinis de Lencastre, alcaide-mor de Óbidos, e a sua mulher Dª Isabel Henriques. Situado entre a Quinta do Vale das Flores e o lugar das Gaeiras, foi esta a localização ideal, inclusivamente para a agricultura, a actividade à qual os frades se dedicavam. Este novo convento inicialmente albergaria treze frades.
Com a extinção das Ordens Religiosas o património do convento foi vendido, sendo a Família Gama a nova proprietária durante bastantes décadas. Entretanto o convento mudou de mãos para a Câmara Municipal de Óbidos onde se manteve até 1994. Neste ano mudou novamente de proprietário para a Associação de Municípios do Oeste, que reabilitou o edifício em 1998.
Atualmente, parte do Convento de São Miguel de Gaeiras é utilizado pela Câmara Municipal de Óbidos, através de um contrato de cedência de utilização, sendo a outra parte arrendada à empresa de Águas de Oeste.
Este ponto está situado na localidade Gaeiras, na freguesia Gaeiras.
(Distância: 585 m NE)
Uma das raridades a caminho da extinção, imaculadamente defendida pela câmara ou junta, foram edificados para a moagem da farinha do pão.
(Distância: 777 m N)
É considerado como o centro de Gaeiras, uma vila com pouco mais de dois mil e quinhentos habitantes a poucos quilómetros de Óbidos.
(Distância: 799 m N)
Situado no largo de São Marcos, este é mais um exemplar na perseverança dos tempos, mantendo assim vivo um dos poucos símbolos da cultura de Gaeiras.
(Distância: 814 m NE)
Gaeiras mantém orgulhosamente este poço e a respetiva nora que, pela sua localização, pertencia à Quinta de Gaeiras.
(Distância: 827 m N)
Situada em frente da Quinta das Gaeiras, este pequeno templo foi edificado no século XIX. Apresenta uma planta retangular de uma só nave.
(Distância: 827 m N)
O conjunto, Casa de Gaeiras e Quinta, foi construído em 1720 por um alemão que a utilizou para implantar uma fábrica de curtumes.
(Distância: 953 m NE)
Este lavadouro pertencente ao conjunto do parque infantil, está situado mesmo ao lado da Fonte de S. Marcos.
(Distância: 954 m NE)
A fonte é um dos três elementos existentes junto ao parque infantil de Gaeiras, que se resume ao centro da vila.
(Distância: 955 m N)
Muito bem aproveitado num sentido de parecer um tanque, fonte ou bica, na verdade não passa de uma saída de mina.
(Distância: 1 km N)
Este templo religioso foi mandado edificar no século XVIII pelo Beneficiado António da Silva e Faria.