Situado na Praça da República, tendo como pano de fundo o castelo, o Pelourinho de Alvito com traços manuelinos é indicativo de que pertence ao século XVI. Alvito desde muito cedo atingiu o lugar na história de Portugal, ao receber em 1249, do rei D. Afonso III, o seu primeiro foral.
Com a elevação de Alvito a vila, o couto ficou a cargo de Estêvão Anes. Em 1280 recebeu um segundo foral, concedido pela Ordem dos Frades Trinos a quem a vila tinha sido doada. Este foral foi reforçado por um terceiro, desta vez concedido pelo monarca D. Dinis.
Nos finais do século XIV, Diogo Lopes Lobo é o novo donatário do couto, mantendo-se a família até ao próximo novo foral atribuído por D. Manuel, em 1516. Deu-se então a construção do Pelourinho, que se manteve no mesmo lugar, inicialmente como Praça da Rainha.
Na última década do século XIX deu-se o derrube do pelourinho, sendo os fragmentos distribuídos pelo castelo e pela Câmara, posteriormente utilizados para a reconstrução do mesmo.
A estrutura em cantaria de calcário é constituída por um soco de dois degraus quadrangulares escalonados, sendo que o primeiro é encaixado no pavimento calcetado, onde assenta a base oitavada levemente côncava, com rebordos irregulares saliente.
Eleva-se o fuste poliédrico de doze faces lisas, com terço superior desgastado aparentando um cilindro e encimado por quatro ferros de sujeição postos em cruz, com terminação em anzol. O remate é em pinha cónica helicoidal com faixas preenchidas por meias esferas.
É desde 1933 que o Pelourinho de Alvito está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Alvito, na freguesia Alvito.
(Distância: 42 m N)
D. João II concedeu ao barão de Alvito, João Fernandes da Silveira, o direito de ali construir um castelo, atribuindo-lhe o senhorio da vila e das povoações vizinhas, confirmado em 1489. Depois de diversas obras, foi restaurado, reparado e consolidado em 1941 e novamente em 1980. Em 1983 foi adaptado para pousada.
(Distância: 54 m SE)
Um coreto situado no jardim da Praça da República, de planta octogonal formado por uma base de cimento, com uma porta num dos lados, onde se elevam oito pequenas colunas de ferro que se unem por um gradeamento e que seguram uma cobertura.
(Distância: 95 m E)
O Chafariz do Largo, Fonte do Largo do Roque ou Chafariz do Gado está situado no Largo General Humberto Delgado, adossado ao muro do Castelo, uma edificação do século XIX. Está incluído na zona abrangente do castelo que está classificado como Monumento Nacional.
(Distância: 101 m S)
Uma vila alentejana com presença humana da época do neolítico, da Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro, dos romanos, seguindo-se os visigodos, terminando com a passagem dos muçulmanos. Integrou Portugal em 1234, e em 1251 a povoação foi doada a Estêvão Anes, chanceler do reino de Afonso III, tendo este feito o povoamento.
(Distância: 133 m S)
Um concelho do centro alentejano, do Baixo Alentejo, é composto por duas freguesias, Alvito e Vila Nova de Baronia, que totalizam aproximadamente dois mil e seiscentos habitantes. O edifício da atual Câmara Municipal edificou-se em redor da torre do Relógio no século XVI.
(Distância: 165 m SW)
Este conjunto Hospital/Igreja da Santa Casa da Misericórdia e Capela das Candeias está situado na Rua da Misericórdia e próximo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A sua edificação durou quatro séculos, com o início no século XVI e final no século XIX.
(Distância: 205 m W)
Com indicação da origem da Igreja de Nossa Senhora da Assunção para os séculos XV, XVI e XVII, provém de séculos anteriores como o XIII. Em 1321 já consta no rol das igrejas. No final do século XV é iniciada a reconstrução da primitiva Igreja ducentista. Entre os anos de 1553/1559 deu-se a reconstrução da capela-mor e da sacristia.
(Distância: 248 m SE)
A Ermida de São Sebastião é uma edificação provavelmente do início do século XVI, sendo que em 1535 já existia referência documental. No século XVII deu-se a execução da pintura mural e no século XIX a reconstrução. Destaca-se a situação no meio do largo.
(Distância: 400 m S)
A Igreja de Santo António é uma construção dos séculos XVII e XVIII. No início do século XVIII realizou-se a campanha azulejar e pintura mural. Esta igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 2012.
