Com um historial que lhe é dado como de muito antiga, esta antiguidade baseia-se em duas versões de toponímia, havendo no entanto mais duas versões.
É numa destas últimas versões que o nome de Tábua tem o maior fundamento de todas as restantes versões, tendo origem no latim vulgar tabula, referente ao sentido de uma região plana. Precisamente à região onde se situa Tábua, no planalto Beirão.
Quanto ao passado de Tábua, no entender de documentos e de vestígios deixados, atestam a presença humana dos romanos no território, também é certa a falta da presença humana de períodos anteriores.
Em relação à freguesia de Midões, existem documentos anteriores ao século XII e à Nacionalidade, embora muito escassos. A relevância continua na época medieval.
É precisamente a partir do século XII que Tábua começa a pertencer à família Cunha, por dádiva da Infanta D. Teresa, filha de D. Afonso Henriques, que assim se manteve na família durante sete séculos, por linha varonil, até ao vigésimo segundo senhor do julgado de Tábua.
Entretanto, no século XVI, Tábua tem o seu ponto alto quando obtém a carta de foral no ano de 1514, acabando por se tornar num território autónomo, formando o seu concelho resultado da extinção de outros, e mantendo-se até agora.
Este ponto está situado na localidade Tábua, na freguesia Tábua.
(Distância: 192 m SE)
A casa da Família Caeiro da Mata é um edifício da primeira metade do século XVIII, destacando-se pela dimensão, pela escadaria dupla e oposta para acesso ao andar nobre, e ainda as janelas retangulares de guilhotina. É composta por dois andares, com o inferior a servir de comércio, e ainda as águas furtadas no telhado.
(Distância: 192 m E)
Câmara Municipal de Tábua - Praça da República - 3420-308 Tábua. Um município criado com o foral de 1514, inclui quinze freguesias, oito delas agregadas em quatro uniões de freguesias, totalizando doze mil habitantes, segundo os Censos de 2011.
(Distância: 220 m NW)
Situada no Largo Senhor dos Milagres e em frente à Igreja Matriz, esta capela remonta a meados do século XVIII. Mostra um espaço hexagonal correspondente à nave, e um retangular correspondente à capela-mor e à sacristia. Está classificada como Monumento de Interesse Público desde 1956.
(Distância: 222 m W)
Um cruzeiro recente, situado no adro da Igreja Matriz, a cruz assenta sobre uma esfera armilar e esta sobre um bloco quadrado que mostra o escudo português. O conjunto é suportado por uma coluna quadrada e quatro degraus.
(Distância: 224 m NW)
Inaugurado em 10 de abril de 2013, é o maior espaço cultural do concelho. No auditório decorrem apresentações, convenções, cinema, teatro, colóquios. Há ainda espaço para exposições temáticas.
(Distância: 226 m W)
Igreja de Santa Maria Maior, um templo que se remete ao século XIX em substituição de uma outra estrutura anterior que ruiu e que era da época medieval, não se sabendo exatamente a sua data. A fachada principal é ladeada por duas torres sineiras quadradas iguais. Contém retábulos de talha dos séculos XVII e XVIII.
