O orago São Julião tem proveniência de uma lenda e um topónimo que possa estar ligado, talvez indiretamente, a essa lenda, o que é algo fora do normal.
A lenda centraliza-se num rapaz da localidade de boas famílias, da corte e muito devoto, que resolveram casar com uma rapariga chamada de Brasíliza. Estes, para não contrariarem as respetivas famílias, casaram com um acordo entre eles de terem vidas separadas, dedicando as suas vidas aos mais necessitados. O rapaz desta história ou lenda chamava-se Julião.
Mouronho é um derivado do antropónimo Latrino Mauronius, que por sua vez deriva da palavra Maurus e esta de Mauro, fazendo possivelmente referência a um Senhor possuidor de terras no local, e como tal poderá haver a ligação com o tal Julião.
São escassas ou nenhumas as informações quanto à sua origem e do próprio povoamento, com a arqueologia da freguesia a confirmar essa tendência, o que não permite saber informações sobre a ocupação humana no território.
Mouronho como priorado de apresentação, pertenceu inicialmente ao concelho de Coja, passando para o de Arganil e finalizando no concelho de Tábua. Recebeu mais tarde o foral concedido pelo Bispo D. Jorge de Coimbra e reconhecido pelo rei D. Manuel I.
Este ponto está situado na localidade Mouronho, na freguesia Mouronho.
(Distância: 35 m NW)
(Distância: 37 m S)
A Capela do Senhor dos Passos é de planta retangular com a fachada principal em empena, cujo remate no centro é feito pela cruz latina e ladeado por pináculos piramidais. Um pequeno jardim antecede o portal que é aberto pela porta e duas janelas todas em arco abatido.
(Distância: 69 m NW)
A Igreja de São Julião, de desenvolvimento longitudinal, é formada por duas naves e capela-mor mais pequena. O arco triunfal de volta perfeita dá acesso da nave central para a capela-mor, com o retábulo em talha dourada pertencente aos séculos XVII e XVIII, com a imagem central do Sagrado Coração de Jesus.
(Distância: 208 m N)
Situada no centro de Mouronho, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, uma edificação do século XVIII, posiciona-se num nível mais elevado da rua, antecedida por um adro e com a fachada aberta pela porta ladeada por duas janelas e sobreposta de uma janela quadrifólia.
(Distância: 240 m W)
Fonte do Paço de Mouronho, situa-se em terrenos pertencentes ou que pertenceram ao Paço. Fonte de espalda de frontão curvo, com remate de três socos quadrados em pedra. Toda a superfície frontal está coberta por pequenas conchas, nas suas mais diversas posições, provocando diversos efeitos.
(Distância: 262 m W)
Intitulado e conhecido como Paço de Mouronho, é a Casa da Família do Desembargador Taborda. O Paço é datado dos séculos XVII e XIX e, no início da segunda metade do século XVIII, surgem as primeiras referências ao imóvel. Provavelmente nos finais deste mesmo século acontece a construção da capela.
(Distância: 396 m N)
Um cruzeiro situado no encontro entre duas ruas, num espaço vedado, com o fuste cilíndrico sobre uma base, um bloco e ainda dois degraus quadrados. A cruz de pedra encontra-se substituída por uma cruz metálica.
(Distância: 676 m SW)
(Distância: 813 m N)
(Distância: 1 km SE)