No Largo do Pelourinho, ergue-se o elemento que prestigia Midões. Na época Medieval era conhecida como Midães, sendo esta na altura freguesia, com pertença na parcialidade ao Mosteiro do Lorvão e a outra metade a pertencer à Sé de Coimbra.
A construção do Pelourinho deu-se entre os séculos XVI e XVII, fruto do outorgado foral concedido por D. Manuel I em 1514. Em 1758, nas Inquirições Paroquiais assinadas pelo Pároco de então, era referido que a povoação era da pertença do rei e pertencendo à Comarca da Guarda.
A construção é de uma estrutura em cantaria granítica, composta por um soco quadrado de dois degraus onde assenta a base em prisma quadrangular, erguendo-se o fuste constituído por quarto vergas verticais e direitas, com alvados lisos entre elas.
A parte superior é formada por um monobloco com capitel e remate. O capitel apresenta uma gola aberta entre as molduras salientes de face curvilínea e decorada com rosetas e disposição em cruz correspondendo às quatro caneluras no fuste. O remate é em peça cónica espiralada.
Este ponto está situado na localidade Midões, na freguesia Midões.
(Distância: 202 m W)
Um cruzeiro situado em frente da entrada da Igreja Matriz, a cruz de Cristo Crucificado está assente sobre uma base que é suportada pelo fuste cilíndrico e este por três degraus quadrados.
(Distância: 204 m NW)
Situado no centro de Midões, é um monumental edifício considerado como uma das grandes joias da Beira e um excecional exemplar da arquitetura tradicional portuguesa da região. Foi construído no século XIX para residência do mandante segundo Visconde de Midões.
(Distância: 208 m SE)
Situada no Largo da Caricha, é uma fonte datada de 1872. Fonte toda em granito de espaldar contracurvado, tem duas bicas que vertem água para um tanque pequeno e retangular e daí para os lavadouros, permitindo já no século XIX a sua utilização para lavagem da roupa.
(Distância: 213 m W)
A edificação da igreja terminou em 1822, no lugar de uma mais antiga da qual apenas se conserva o cruzeiro. Destaca-se a fachada ladeada por duas torres sineiras e terminada pelo frontão contracurvado rematado ao centro pela cruz latina e ladeado por dois pináculos bolbosos.
(Distância: 234 m NW)
O topónimo Midões deriva do baixo latim "Villa Midonis" que, traduzindo, significa Quinta de Midão. Foi no século X doada ao Mosteiro de Lorvão e no século XII Midões vê o seu patronado a ser dividido com a Sé de Coimbra. No século XIII a Abadessa do Mosteiro do Lorvão atribuiu um foral.
(Distância: 264 m W)
Uma ponte romana que liga atualmente dois campos de cultivo e que em tempos pode ter tido outra utilidade. A ponte está adaptada para um viaduto, ligando as duas margens, em arco de volta perfeita que sustenta um tabuleiro reto.
(Distância: 554 m E)
A Capela de São Sebastião, centralizada entre duas ruas, tem como únicas referências o nome e uma campanha de obras de remodelação no século XVIII. Numa lápide na parede lateral está gravado que Caio Câncio Modestino, de seus bens próprios, mandou edificar um templo.
(Distância: 556 m SE)
Este é um dos dois pelourinhos da freguesia de Midões, que foi concelho nos tempos medievais. Erguido no centro da localidade, o fuste assenta sobre quatro degraus e na parte superior vê-se a marca da argola. Desde 1933, está classificado como Monumento de Interesse Público.
(Distância: 1 km W)
Um cruzeiro simples do século XVIII situado junto da parte traseira da Capela de Nossa Senhora do Campo, a cruz assenta sobre uma esfera e esta sobre uma base e três degraus, sendo a cruz, a base e os degraus de secção quadrada.
(Distância: 1 km W)
Um parque infantil situado no meio da localidade, tem diversos equipamentos para as crianças, sobre um piso de areia, e ainda dois bancos. O parque está localizado dentro de um jardim muito arborizado.