O topónimo de Midões transforma-se na antiguidade da localidade e da presença mais antiga da ocupação humana neste território. Tal palavra deriva do baixo latim "Villa Midonis" que, traduzindo, significa Quinta de Midão.
O território da freguesia de Midões, seguindo a tradição, tem origem numa antiquíssima cidade com o nome de "Nabril", sabendo-se que esta região foi habitada pelos romanos, com lápides a testemunharem tal facto.
Com a origem na época romana, a época medieval vai-se tornar importante na vida de Midões, começando no século X ao ser doada ao Mosteiro de Lorvão. Por esta razão, vai-se destacar uma personagem que vai influenciar o destino de Midões.
Destino este que foi agraciado com um foral, tornando-se num município, após o coutamento outorgado por D. Afonso Henriques. Entra-se no século XII e Midões vê o seu patronado a ser dividido com a Sé de Coimbra. No século XIII a Abadessa do Mosteiro do Lorvão atribuiu um foral, concedendo assim privilégios.
Estes privilégios, como a importância administrativa e outros, continuam até que no século XVI Midões é novamente beneficiado por um novo foral, desta feita pelo rei D. Manuel, com o nome de Midães.
Aproxima-se então o ano de 1853 quando certos concelhos da altura são extintos e o de Midões é um deles, passando a integrar em definitivo o concelho de Tábua.
Este ponto está situado na localidade Midões, na freguesia Midões.
(Distância: 33 m SE)
Situado no centro de Midões, é um monumental edifício considerado como uma das grandes joias da Beira e um excecional exemplar da arquitetura tradicional portuguesa da região. Foi construído no século XIX para residência do mandante segundo Visconde de Midões.
(Distância: 66 m S)
Um cruzeiro situado em frente da entrada da Igreja Matriz, a cruz de Cristo Crucificado está assente sobre uma base que é suportada pelo fuste cilíndrico e este por três degraus quadrados.
(Distância: 67 m S)
A edificação da igreja terminou em 1822, no lugar de uma mais antiga da qual apenas se conserva o cruzeiro. Destaca-se a fachada ladeada por duas torres sineiras e terminada pelo frontão contracurvado rematado ao centro pela cruz latina e ladeado por dois pináculos bolbosos.
(Distância: 199 m S)
Uma ponte romana que liga atualmente dois campos de cultivo e que em tempos pode ter tido outra utilidade. A ponte está adaptada para um viaduto, ligando as duas margens, em arco de volta perfeita que sustenta um tabuleiro reto.
(Distância: 234 m SE)
Sendo na época Medieval conhecida como Midães, na altura freguesia, pertencente ao Mosteiro do Lorvão e à Sé de Coimbra, a construção do Pelourinho deu-se entre os séculos XVI e XVII após o foral de D. Manuel I em 1514. O fuste é rematado com uma peça cónica espiralada.
(Distância: 425 m SE)
Situada no Largo da Caricha, é uma fonte datada de 1872. Fonte toda em granito de espaldar contracurvado, tem duas bicas que vertem água para um tanque pequeno e retangular e daí para os lavadouros, permitindo já no século XIX a sua utilização para lavagem da roupa.
(Distância: 783 m E)
A Capela de São Sebastião, centralizada entre duas ruas, tem como únicas referências o nome e uma campanha de obras de remodelação no século XVIII. Numa lápide na parede lateral está gravado que Caio Câncio Modestino, de seus bens próprios, mandou edificar um templo.
(Distância: 790 m SE)
Este é um dos dois pelourinhos da freguesia de Midões, que foi concelho nos tempos medievais. Erguido no centro da localidade, o fuste assenta sobre quatro degraus e na parte superior vê-se a marca da argola. Desde 1933, está classificado como Monumento de Interesse Público.
(Distância: 830 m W)
Um cruzeiro simples do século XVIII situado junto da parte traseira da Capela de Nossa Senhora do Campo, a cruz assenta sobre uma esfera e esta sobre uma base e três degraus, sendo a cruz, a base e os degraus de secção quadrada.
(Distância: 929 m W)
Um parque infantil situado no meio da localidade, tem diversos equipamentos para as crianças, sobre um piso de areia, e ainda dois bancos. O parque está localizado dentro de um jardim muito arborizado.