Decorria no ano de 1822 a finalização da edificação da igreja, que tem como padroeira Nossa Senhora do Pranto ou das Neves, por ação do vigário de então, José de Araújo Nogueira, a quem se deve esta edificação, precisamente no lugar de uma mais antiga, da qual apenas se conserva o cruzeiro.
A desenvolver-se na longitudinal com uma planta retangular, é formada por nave e capela-mor mais estreita, com adossamento da sacristia. Nas fachadas sul e norte, duas aberturas correspondentes a portas e janelas, ambas de vãos retos
A fachada principal, orientada a nascente, é formada por três panos,sendo que os dois laterais são as torres sineiras quadradas, um pouco recuadas em relação à fachada principal.
As torres são delimitadas por cunhais de pilastras e divididas em dois pisos através de um friso saliente na mesma linha divisória do frontão, os inferiores possuem duas janelas sobrepostas e de moldura reta. No piso superior as aberturas nas quatro faces, em arco de volta perfeita, albergam os sinos.
A fachada principal em frontão contracurvado, é rematada ao centro pela cruz latina e ladeada por dois pináculos bolbosos. É delimitada por cunhais de pilastras. A fachada tem quatro aberturas, sendo ao centro o portal principal em verga reta, a que se sobrepõe um frontão curvo interrompido por uma cimalha angular.
O portal é encimado por três janelões retangulares, com a parte superior em arco de volta perfeita, sobrepondo-se uma cimalha idêntica à do portal.
Este ponto está situado na localidade Midões, na freguesia Midões.
(Distância: 11 m E)
Um cruzeiro situado em frente da entrada da Igreja Matriz, a cruz de Cristo Crucificado está assente sobre uma base que é suportada pelo fuste cilíndrico e este por três degraus quadrados.
(Distância: 46 m NE)
Situado no centro de Midões, é um monumental edifício considerado como uma das grandes joias da Beira e um excecional exemplar da arquitetura tradicional portuguesa da região. Foi construído no século XIX para residência do mandante segundo Visconde de Midões.
(Distância: 67 m NE)
O topónimo Midões deriva do baixo latim "Villa Midonis" que, traduzindo, significa Quinta de Midão. Foi no século X doada ao Mosteiro de Lorvão e no século XII Midões vê o seu patronado a ser dividido com a Sé de Coimbra. No século XIII a Abadessa do Mosteiro do Lorvão atribuiu um foral.
(Distância: 134 m S)
Uma ponte romana que liga atualmente dois campos de cultivo e que em tempos pode ter tido outra utilidade. A ponte está adaptada para um viaduto, ligando as duas margens, em arco de volta perfeita que sustenta um tabuleiro reto.
(Distância: 136 m NE)
(Distância: 147 m NE)
(Distância: 213 m E)
Sendo na época Medieval conhecida como Midães, na altura freguesia, pertencente ao Mosteiro do Lorvão e à Sé de Coimbra, a construção do Pelourinho deu-se entre os séculos XVI e XVII após o foral de D. Manuel I em 1514. O fuste é rematado com uma peça cónica espiralada.
(Distância: 217 m NE)
(Distância: 309 m NW)
(Distância: 321 m W)