Tendo como patrono São Mamede de Ázere, a igreja teve o início de edificação no século XIV, corria o ano de 1368. Esta no entanto acabou por ruir e a sua reconstrução teve início no século XVII, vindo a sofrer uma campanha de obras de reforma no século XIX.
Num nível mais elevado que a rua, a Igreja de São Mamede de Ázere, de planta retangular é constituída por uma nave e capela-mor mais estreita e mais pequena. Adossada a esta no lado esquerdo, anexos e sacristia.
No mesmo lado e num plano um pouco mais recuado da fachada principal, a torre sineira de dois corpos separados por um friso. A cobertura da torre é bolbosa.
A fachada principal em empena triangular, tem o remate feito por pináculos e ao centro, no vértice, a cruz latina.
A fachada é aberta pelo portal em arco de volta perfeita ladeado por duas colunas, a que se sobrepõe uma cimalha com um friso saliente. O portal é encimado por uma janela retangular em arco abatido, e sobrepõe-se igualmente um friso saliente.
Este ponto está situado na localidade Ázere, na freguesia Ázere e Covelo.
(Distância: 42 m N)
Este Pelourinho do século XVII vem confirmar o Couto desde o século XII, criado pela rainha D. Teresa. É composto por uma base quadrangular de três degraus onde assenta o fuste de arestas chanfradas nos ângulos, sobreposto de um capitel em tabuleiro simples rematado em pináculo piramidal.
(Distância: 85 m NE)
Situada no Largo Cunha Martins, a pequena Capela de Santo António é uma edificação que se presume ser do século XVII, e teve como patronado a Ordem de Malta. Construída totalmente em silhares graníticos, destaca-se a sineira em arco perfeito que corta a empena.
(Distância: 288 m E)
A história de Ázere remonta ao período das invasões feitas por povos como os suevos, germânicos, celtas e romanos. Estes últimos não tiveram grande êxito, dado que a situação geográfica e acidentada favorecia o então povo Lusitano, dirigido por Viriato. Em 1527 já era concelho, que durou até 1885.
(Distância: 2 km E)
Capela com a fachada em silhares com a porta em arco perfeito emoldurada também em silhares, a sineira no lado esquerdo sobre a empena e duas cruzes, sobre a sineira e sobre o vértice da empena.
