A importância da localidade de Avô era tal que assim se manteve entre doações e forais, com a primeira doação a ser feita por D. Afonso Henriques à sua filha bastarda D. Urraca, seguindo-se uma segunda doação ao Bispo de Coimbra, D. Tibúrcio, por D. Sancho II. O primeiro foral foi atribuído por D. Sancho I em 1187, e o segundo foral no reinado de D. Manuel, em 1514.
Em 1885 Avô veio a perder o estatuto de concelho para Oliveira do Hospital
A autonomia foi perdida, contudo Avô manteve o testemunho da sua autonomia que se identificava através do pelourinho que se manteve até hoje no largo, junto das instituições máximas de Avô.
Ergue-se sobre um soco de três degraus quadrangulares, o conjunto da base, coluna, capitel e remate, tudo em granito.
Seguindo-se aos degraus, tem a base da coluna em paralelepípedo, e daqui inicia-se a coluna por um troço quadrangular em ângulos chanfrados, fazendo a ligação a um anel de meia cana e molduras convexas intercalares por uma moldura côncava.
O capitel oitavado assenta sobre o último terço da coluna, com faces côncavas e decoradas com rosetas, rematando com uma moldura oitavada. No remate deste está o pináculo cónico e alongado, decorado com duas fiadas horizontais e duas molduras anelares, finalizando com quatro bolas.
Está considerado como Imóvel de Interesse Público
Este ponto está situado na localidade Avô, na freguesia Avô.
(Distância: 42 m NW)
Situado no único largo da parte baixa da aldeia de Avô, este pequeno edifício construído todo em pedra é de edificação em data desconhecida. Aqui funcionou o tribunal onde agora está a Junta de Freguesia e outros serviços.
(Distância: 76 m NE)
Pertencendo Avô a uma zona de rede defensiva a sul do rio Alva, há referências do castelo a partir do século XII, sendo a edificação ligada com a atividade mineira da região. O castelo foi transformado no tempo de D. Dinis, mantendo-se até ao século XIX em que perdeu importância.
(Distância: 107 m E)
A ermida ou capela de São Miguel encontra-se situada junto do lado exterior da entrada do castelo. Sem certeza quanto à sua data, pode corresponder ao final da época medieval. Está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 228 m N)
A aldeia de Avô é atravessada pelo Rio Alva, nascido na Serra da Estrela e afluente do Mondego, que aqui se divide em duas partes, formando uma ilha denominada de Picoto.
(Distância: 248 m NE)
Vindo provavelmente substituir outro templo mais antigo, por se encontrar arruinado, a Igreja Matriz de Avô é uma construção do século XVIII. Mostra uma placa que refere o ano de 1789, possivelmente a conclusão da construção.
(Distância: 964 m NW)
Varandas de Avô, local com uma vista privilegiada sobre Avô e o rio Alva.
(Distância: 3 km S)
Ponte de 3 arcos, de origem romana na Ribeira de Pomares. Separa o Povo dos Bairros do Tinte e Portelinha.
(Distância: 3 km W)
Situado num edifício face à estrada que atravessa Vila Cova de Alva, este poder máximo da aldeia está centrado numa zona historicamente confirmada e geograficamente chamativa.
(Distância: 3 km W)
Esta fonte está edificada em espaldar com um muro, toda ela coberta com azulejos de variados motivos de uma só saída de água que cai para um tanque retangular.
(Distância: 3 km W)
Edifício setecentista a pertencer à primeira metade do século XVIII, ano em que finalizou o claustro, pertenceu à Ordem dos Franciscanos (Capuchos).