A caminho da Figueira da Foz vamos encontrar uma verdadeira jóia escondida na freguesia de São Silvestre. Jóia esta que se pode igualar a muitos outros edifícios de grande porte por aí espalhados nas cidades.
Atualmente está designado como Palácio de São Marcos, mas na verdade este edifício inicialmente foi edificado no século XV como Mosteiro de São Marcos, convento masculino pertencente à Ordem e Congregação de São Jerónimo.
A sua história é um tanto turbulenta, e tudo começou com uma pequena ermida ali existente em 1441 (anterior ao mosteiro). Foi um dos bens confiscados por D. Afonso V a Aires Gomes da Silva pelo apoio que este deu ao Infante D. Pedro na guerra civil que terminara na Batalha de Alfarrobeira.
Passados dez anos e pelo mesmo monarca foram restituídos os bens confiscados à viúva de Aires Gomes da Silva e esta (aia da Rainha de então) concedeu aos monges do Mato e Penha Longa as terras que possuía em São Marcos, na condição de fundarem um Mosteiro e do qual a igreja seria o Panteão da Família Silva.
Assim aconteceu com as obras a realizarem-se em 1452, tendo terminado ainda na segunda metade do século XV, e com os claustros numa tipologia da Renascença Coimbrã. No início do século XVI obras importantes foram realizadas, como a alteração do portal e da capela-mor, a renovação e ampliação da igreja, a construção da Capela dos Magos e finalmente a construção da frontaria.
Depois de 1834, em que as Ordens Religiosas foram extintas, o convento foi comprado por um particular, seguindo-se um grande incêndio de que restou a igreja e a casa da botica.
A fundação da Casa de Bragança adquiriu o conjunto recuperando a parte incendiada. Na atualidade é propriedade do Estado, com a Universidade de Coimbra como consignatária por um determinado tempo.
A igreja está classificada como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade São Silvestre, na freguesia São Silvestre.
(Distância: 7 m NW)
Situado mesmo em frente da entrada para o Palácio de São Marcos, integrava-se no antigo conjunto conventual, edificado em 1783.
(Distância: 3 km S)
Situada no lugar de Sandelgas, ao lado do Mosteiro com o mesmo nome, a capela em honra a Santo António.
(Distância: 3 km S)
Edifício do século XII, pertencente as Religiosas da Terceira Regra de São Francisco de Assis, localizava-se no baixo Mondego mas, devido das frequentes enchentes, foi transferido para o local atual.
(Distância: 4 km SW)
A sua edificação foi possivelmente em 1560 ou 1565 quando D. Francisco de Melo, Senhor da Vila, mandou erguer o convento feminino de Carmelitas Descalças.
(Distância: 4 km E)
Também conhecida como São João Batista, está situada no centro da povoação junto à estrada principal. Foi edificada no lugar de uma antiga e pequena capela particular que foi doada à junta para o propósito de ali se erguer a Igreja Matriz.
(Distância: 4 km SW)
Torre edificada no século XV, segundo alguns autores esta torre terá pertencido à torre de menagem de uma fortificação, mas o mais provável é que esta tenha sido edificada sobre uma anterior.
(Distância: 4 km E)
Sem referências documentais de Fonte Larga além dos conhecimentos locais, é a única fonte ali existente. Seguindo a linha romana das fontes de mergulho, esta surge como todas as outras no território durante os séculos XVII e XVIII.
(Distância: 4 km SW)
A Casa do Despacho, assim chamada a um dos edifícios pertencente à Misericórdia, situa-se ao lado da igreja desta mesmo Instituição.
(Distância: 4 km SW)
A edificação da Igreja começou em 1583, a fachada terminou em 1588, a sacristia iniciada em 1595 e no ano seguinte começou a execução do retábulo-mor que terminou em 1600.
(Distância: 4 km SW)
A Capela de Nossa Senhora das Dores foi edificada no século XVIII. Situada à entrada de Tentúgal, este templo de planta retangular é formado de nave única.