Uma edificação do século XVI, sendo considerado como segundo projeto de Pêro Sanches. Nos finais do século XVII a cobertura deste edifício abateu na quase totalidade, fazendo com que a Câmara e a artilharia fossem transferidas para o Castelo, para se proceder à sua recuperação.
Entre os finais da década de dez e inícios da vinte do século XIX sofre uma campanha de restauração. Em 1834 foi ordenado pelo Governo que, nas instalações do edifício, se organizasse uma biblioteca pública, ideia que não teve seguimento. Contudo, dois anos mais tarde, e por insistência do Governo para a construção de uma biblioteca pública, avançou-se com a ideia de a instalar na Misericórdia Velha.
Entretanto entre 1867 e 1900 foram-se acumulando livros entre doações, compras e outras, a partir qual o liceu formou a sua biblioteca, tendo Câmara abandonado o edifício no ano de 1900. No ano seguinte dá-se a reorganização da biblioteca do liceu, ficando a cargo da Câmara que veio a perder esse direito pois, no final do mesmo ano, e por decreto Governamental, a biblioteca passou para os domínios da Biblioteca Nacional.
Em 1911 o liceu passou para o Paço Episcopal e a biblioteca transferiu-se para o antigo edifício dos Paços de Concelho. Em 1948 a cadeia, que até aí estava alojada no piso inferior, abandona o edifício. Albergou igualmente o tribunal e a Biblioteca Municipal e por último, já no século XXI, em 2017, deu-se a inauguração do Centro Interpretativo do Bordado.
A fachada principal está orientada para oeste com três pisos e é caraterizada por uma escadaria de acesso ao segundo piso e balcão com balaustrada sobre o qual se abre uma escadaria com três arcos de volta perfeita. Na fachada principal realça-se o balcão, a esfera armilar e o escudo de Portugal. O campanário, ainda existente na atualidade, serviria para anunciar o fecho das portas defensivas da cidade.
Este ponto está situado na localidade Castelo Branco, na freguesia Castelo Branco.
(Distância: 10 m SW)
A construção do edifício data do final do século XVII, com funções residenciais pela família Guilherme da Cunha, sendo remodelado em 1870.
(Distância: 22 m N)
Casa datada do século XIII, está situada na Praça Velha ou Praça do Camões. Crê-se que originalmente pudesse ser a Porta de Pelame, uma das portas da defesa da cidade.
(Distância: 64 m E)
Arquitetura militar e medieval e comunicações, oitocentista, a torre quadrangular integrava a antiga muralha exterior à povoação, transformada no século XIX em Torre do Relógio.
(Distância: 109 m N)
A Capela de Nossa Senhora da Ajuda foi construída no século XVIII, apresentando uma frontaria barroca.
(Distância: 198 m S)
O edifício da Câmara Municipal foi o Solar dos Viscondes de Oleiros, fazendo parte dos edifícios que se situavam fora das muralhas nos sécs. XVII e XVIII.
(Distância: 228 m NE)
Ou Igreja de São Miguel, foi edificada no século XVII em estilo renascentista, com elementos das diferentes fases de construção nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX.
(Distância: 256 m W)
Originalmente, onde se situa o castelo foi um castro pré-histórico que viu várias civilizações passarem como os romanos, suevos, visigodos e os muçulmanos.
(Distância: 262 m N)
O cruzeiro de São João é um exemplo da arquitectura religiosa manuelina, rico em detalhes e pormenores. Talhado em granito, terá sido construído no século XVI.
(Distância: 307 m E)
Capela do século XVI, decorria o ano de 1565, tendo sido reconstruída no século XIX. Em 1983 sofreu uma profunda remodelação.
(Distância: 308 m N)
Um dos ex-libris da cidade, é um dos mais extraordinários jardins barrocos portugueses e por si só justifica a visita à cidade.