Foi palco de muitas situações históricas, com mais relevo para as guerras com Leão e para as várias tentativas de D. Afonso Henriques na consolidação desta região e consequentemente na afirmação desta na nacionalidade. Com base em vestígios materiais, há indicação da existência do castelo e seu povoamento antes da Idade Média, passando pelos períodos do calcolítico, proto-histórico e romano.
Contudo o castelo, ou o que resta dele, remonta ao século XII, não se sabendo concretamente o ano, na possibilidade de pertencer entre os reinados de D. Afonso Henriques e do seu filho D. Sancho. O seu construtor foi Mendo Bofino, conforme as inquirições de 1258.
Em tempos em que as povoações e os monumentos eram doados, obtinham direitos e faziam concordatas, o Castelo de Algoso não fugiu à regra e durante muitos séculos foi o que aconteceu. A partir de 1684, como outras estruturas, acabou abandonado e em ruínas.
Sobre um terreno de afloramento rochoso, este castelo foi construído com materiais de alvenaria de xisto, quártzico e granito. Devido ao afloramento rochoso, apresenta uma planta orgânica, ou seja, adaptada ao terreno, em forma quadrangular, acabando por se tornar de pequenas dimensões.
Na muralha norte apresenta-se um portão de arco pleno, que é defendido por um cubelo, atualmente sem os seus merlões. Franqueando-se o portão, surge a praça de armas que por sua vez dá acesso à Torre de Menagem. Esta apresenta três pavimentos, dos quais os dois primeiros se destinam à habitação e o último à defesa.
Está classificado, desde 1955, como Imóvel de Interesse Público.
Se pretender entrar no castelo deve parar na aldeia, no edifício da Junta de Freguesia, onde poderá obter informações, inclusivamente sobre a abertura.
Este ponto está situado na localidade Algoso, na freguesia Algoso, Campo de Víboras e Uva.
(Distância: 81 m N)
Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, esta capela está situada a caminho do castelo no Cabeço de Penenciada. Remonta ao século XVII, sob caraterísticas maneiristas e barrocas.
(Distância: 879 m N)
O primeiro foral para Algoso foi no ano de 1480 pelas mãos de D. Afonso V, tendo o segundo ocorrido anos mais tarde, em 1510, por D. Manuel I.
(Distância: 890 m N)
Representa uma localidade que em tempos foi o ex-libris do poder político e territorial da região e que atualmente representa as ruínas da antiguidade.
(Distância: 890 m N)
Aqui está mais um elemento para realçar a importância de que esta aldeia gozou, e que agora está a tentar recuperar o prestígio que obteve, através do seu Museu Etnográfico.
(Distância: 1 km N)
Também conhecida como Igreja de São Sebastião, a sua construção iniciou no final do século XVI, tendo sido inaugurada no segundo ano do século século XVII.
(Distância: 5 km SW)
A Igreja de São Martinho de Peso pertence ao final da Idade Média, século XV, e sofreu obras no século XVII.
(Distância: 5 km E)
A igreja de Mora em reconstrução e depois de reconstruída e fotos do interior.
(Distância: 6 km E)
Datada do século XVI, pertencente à época Barroca, apresenta uma planta longitudinal de uma só nave. A fachada principal apresenta-se com um rasgo da portal principal e truncada por uma dupla sineira.
(Distância: 9 km SE)
A caminho de Atenor, e quase a chegar à povoação, encontramos a Capela de Atenor, ou Capela de Santo Cristo.
(Distância: 9 km SE)
É um belíssimo exemplar da passagem romana pela região, bem conservado e de prestígio e riquíssimo para a aldeia.