Pela razão da sua situação, a Casa do Facho foi inicialmente pensada para ajudar na navegação orientando os barcos para evitarem aquela zona costeira de Fão, devido à formação pedregosa dos "Cavalos de Fão". Também contribuiu para a vigilância da costa durante a Guerra da Restauração e das Lutas Liberais.
Quanto à Casa do Facho, apresenta-se parcialmente destruída mantendo-se a fachada e parede lateral sul. A fachada mostra uma pequena porta de arco de volta perfeita encimada pelo brasão real. Na parte traseira interior existe uma espécie de cantareira, a que lhe chamavam o banco dos poveiros que aí se sentavam para comer os farnéis da romaria.
Quanto à capela, foi edificada no século XVIII, de planta longitudinal composta por uma nave e capela-mor curva e sacristia. A fachada é de frontão triangular encimada por cunhais de pilastras, em que o portal ao centro é de verga reta ladeado por duas janelas quadrangulares. No frontão abre-se um óculo gradeado.
A capela de Nossa Senhora da Bonança é anterior ao Farol do Facho. A capela nasce no intuito de lançar a religião católica contra a cultura (pagã) nórdica. Foi construída a capela-mor num "barco-de-pedra", construção da idade do bronze onde eram realizados rituais profiláticos e só no século XVIII é que houve o prolongamento e a construção do frontão da capela.
Ainda hoje podemos ver um ex-libris no museu de etnologia da Póvoa, a porta antiga desta capela. Numa das suas remodelações deitaram muita coisa fora e houve a brilhante ideia de alguém guardar a porta da capela que, em 1938, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim comprou por 80 escudos. A porta está repleta de runas e caracteres pagãos que inteligentemente os poveiros se apropriaram e lhe chamam siglas poveiras.
Este ponto está situado na localidade Fão, na freguesia Apúlia e Fão.
(Distância: 650 m E)
Esta pequena vila de Fão mostra a sua antiguidade pelo cemitério medieval com 144 sepulturas e restos de um edifício. Estes remontam ao período entre os sécs. XI e XIV, sendo considerado o conjunto de cemitérios mais importantes da Idade Média europeia.
(Distância: 1 km E)
No centro histórico de Fão encontra-se a Igreja da Misericórdia que tem o início da sua história no século XVI. O único vestígio deste século é uma porta de arestas chanfradas que está adossado a este templo.
(Distância: 1 km E)
Situado no mesmo largo do Templo de Bom Jesus, tem uma planta hexagonal com uma escadaria de um dos lados que dá acesso ao palco.
(Distância: 1 km E)
Situado à entrada de Fão, num largo adjacente à estrada nacional 13 no sentido Porto-Viana do Castelo, o Templo está delimitado por um pequeno muro com pilastras a rematar volumosas esferas de pedra, servindo as três entradas.
(Distância: 2 km N)
Esta povoação só viria a subir de estatuto à categoria de vila, e consequentemente sede de concelho, em 1572 por Carta Régia de D. Sebastião. Perante tal atributo foi construído o edifício dos Paços do Concelho e o Pelourinho.
(Distância: 2 km N)
O edifício que recebe o Museu Municipal é um edifício emblemático da cidade pela sua planta e essencialmente pela sua fachada. Foi edificado como Teatro Club abrindo as suas portas no ano de 1911.
(Distância: 2 km N)
Este pequeno largo está situado no centro histórico da cidade, igualmente com uma importância por ter três elementos também mediáticos.
(Distância: 2 km N)
Tal como os Paços do Concelho, está situada na pequena Praça do Município. A Igreja da Misericórdia não tem uma data concreta, sabendo-se que a sua edificação terá ocorrido no tempo de D. Henrique, pertencendo ao século XVI.
(Distância: 2 km N)
Na pequena Praça do Município está situado o edifício dos Paços do Concelho. De origem do século XVIII, sofreu remodelações durante os anos até atingir o aspeto atual.
(Distância: 2 km N)
Duas ruas e um largo, todos pertencentes à parte histórica de cidade. As ruas, num trajeto perpendicular ao largo, vão ao encontro deste, tendo o seu início na parte sul da cidade e atravessando-a.