A igreja foi edificada na segunda metade do século XIX, no qual surgiram os maiores acontecimentos, acabando a finalização no decorrer do século XX.
Ao contrário da maioria dos Santuários de Portugal, que se erguem através de lendas ou histórias, este simplesmente deve-se a um padre de Braga, de seu nome Martinho António Pereira da Silva.
A ideia da construção do monumento pelo Padre Martinho teve o seu reforço e apoio de outro padre, Manuel António dos Reis. Os dois acharam por bem erigir um monumento a Imaculada Conceição, no Monte do Sameiro. Esta ideia foi realizada passado dois anos, quando em 1863 se deu a bênção da primeira pedra, sendo seis anos depois a bênção da estátua da Nossa Senhora.
Com a primeira organização peregrina em 1871, depressa se concluiu que era necessária a construção de uma igreja, para a qual se dava início no ano de 1873. Nos anos seguintes o interior do templo começava a ganhar forma com as diversas obras, tais como a capela-mor e o respetivo retábulo.
Em 1880 o templo recebe a imagem da Nossa Senhora da Conceição, com a bênção realizada em Roma pelo Papa Pio IX, tendo servido de casa, nos dois anos anteriores, a Igreja do Pópulo.
A década seguinte foi de vital importância para o Santuário, que acabou por sofrer uma verdadeira transformação tanto no edifício como no espaço. Nesta década surge a intenção da construção de um novo templo, seguindo-lhe um novo projeto não só para o novo templo como também novas estruturas de acesso para o local e melhoramentos para o local.
Assim teve lugar o lançamento da primeira pedra pelo Arcebispo de Braga D. António José de Freitas Honorato, com direito a festa de inauguração dos trabalhos. Decorria o ano de 1890, mas só em 1953 eram dadas por terminadas as obras, tanto do atual Santuário do Sameiro como do respetivo espaço que o abrange.
A igreja, de caraterísticas clássicas, apresenta uma planta poligonal composta por nave e corpo pentagonal, onde se insere a capela-mor coberta por uma cúpula coroada por lanternim.
A fachada, toda em granito, é formada por um pano central e ladeada por duas torres sineiras. Esta, que se orienta a poente, é formada por dois registos separados por um entablamento.
O registo inferior é composto pelo rasgo do portal em arco de volta perfeita com arquivolta de capitel coríntio e folha de acanto no fecho. É ladeado por duas colunas jónicas, com fuste estriado e decoração fitomórfica. O entablamento dispõe de três mísulas com decoração fitomórfica.
O segundo registo é composto por um janelão em arco de volta perfeita, de sacada em guarda de pedra e com arquivolta de capitéis coríntios e querubim com motivo fitomórfico. Remata com um frontão triangular, inferiormente com a cornija interrompida pelo escudo da Confraria de Nossa Senhora da Conceição do Monte Sameiro, coroados por dois pares de urnas e cruz latina.
As torres sineiras, idênticas, são desenvolvidas uniformemente e divididas em três registos, com o primeiro a ser rasgado por três óculos circulares sobrepostos, e o segundo registo a rasgar-se por duas janelas, também em arco de volta perfeita, com sacadas em guarda de pedra.
No terceiro existem dois relógios circulares encimados pelas aberturas em arco de volta perfeita que albergam os sinos. A rematar, frontões triangulares com urnas também triangulares. A cobertura é em coruchéus bolbosos.
No novo projeto do Santuário está incluído um pequeno escadório, parque, alojamento, restauração, entre outros equipamentos.
Este ponto está situado na localidade Espinho, na freguesia Espinho.
(Distância: 2 km NW)
Situado no Monte do Bom Jesus, o Santuário tornou-se num verdadeiro conjunto paisagístico e serviu igualmente de inspiração para outros santuários.
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Este Castro do Monte da Consolação está situado num ponto estratégico, o que significa que este monte começou a ser ocupado desde o tempo Pré-Histórico.
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Este templo religioso foi edificado no decorrer do século XVI, não havendo a certeza de quem mandou construir, pois a Confraria nascia apenas em 1517.
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A cidade de Braga tem no elevador do Bom Jesus do Monte um dos seus ex-libris, na altura da finalização o único na Península Ibérica e atualmente o único do género a funcionar numa escala mundial.
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Igualmente conhecida como Paroquial de Tenões, pertencendo a uma freguesia que remonta ao século XI, este pequeno templo é uma edificação do final do século XIII e início do XIV.
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A Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra, construção do século XVIII, está localizada no ponto mais alto do monte de Falperra.
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Este pequeno templo religioso, que tem como única referência a data de 1567, foi mandado construir pelo padre da freguesia de então, Baltasar Carneiro.
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O nome desta capela deve-se ao fato de existir nas proximidades uma fonte em que a bica é uma cabeça de leão.
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O nome desta capela deve-se ao fato de existir nas proximidades uma fonte em que a bica é uma cabeça de leão.
(Distância: 4 km SW)
Este pequeno templo religioso está situado perto da estação arqueológica e no topo do monte com o mesmo nome.