Tendo como padroeira Santa Eulália, a freguesia possui três denominações entre as quais a de Rio Côvo, Águas Santas e Santa Olaia.
Mais tarde, na década de vinte do século XIII e nas Inquirições de Afonso II, é referenciada como Águas Santas e Santa Olaia, pertencendo à Comenda da Ordem dos Templários.
Contudo, as estruturas referenciadas nas Memórias Paroquiais de 1718 descreviam a Igreja de Águas Santas como a primitiva Matriz, como templo da antiga fundação. Só no século XVII a sede paroquial é transferida para uma capela em Santa Eulália, vindo esta a sofrer obras de ampliação do templo e transformando a capela na capela-mor.
É uma cronologia muito reduzida quanto à possibilidade da antiguidade do templo, o que nos confere uma ideia quase nula do seu historial.
É composta por uma planta longitudinal formada por uma nave e capela-mor. À direita desta e no mesmo plano está a torre sineira quadrangular com um anexo para acesso à sacristia na parte traseira do lado esquerdo.
A fachada delimitada por cunhais de pilastras é rematada por um frontão contracurvado em bico e ladeada por dois pináculos piramidais. Os rasgos são formados pelo portal principal em moldura reta e encimada por uma janela, igualmente de moldura reta.
Destaca-se o conjunto de Sepulturas Antropomórficas situadas no recinto da igreja e que mostram a antiguidade da habitação no local.
Este ponto está situado na localidade Rio Covo (Santa Eulália), na freguesia Silveiros e Rio Covo (Santa Eulália).
A igreja está situada na zona norte da localidade de Águas Santas.
(Distância: 27 m E)
As sepulturas antropomórficas mostram que este espaço remonta aos tempos da Baixa Idade Média. O perímetro da igreja serve de museu aberto destas estruturas.
(Distância: 5 km NW)
Uma capela anterior ao século XV dedicada a São Brás, é antecedida por grande escadaria em quatro lances aumentando progressivamente, ao subir, o número de degraus em cada lance.
(Distância: 5 km NW)
É uma pequena capela retangular do final do século XIX que apresenta ao centro do frontão um painel de azulejos com a imagem de Santo António, de 1929.
(Distância: 5 km NW)
O Parque de Merendas de Vessadas é composto por dois parques, denominados de Santo André e de Santo António, ambos com mesas de piquenique e grelhadores.
(Distância: 5 km SE)
A freguesia de Arnoso apresenta este testemunho arqueológico, um belo exemplar do estilo românico, uma construção do século XII.
(Distância: 5 km NW)
A Igreja Matriz da freguesia de Barcelinhos é dedicada a Santo André. No interior contém altares de talha do século XVII.
(Distância: 6 km NW)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 6 km W)
A edificação deste convento surge de uma necessidade que os Franciscanos tiveram de um melhoramento de instalações. Realizou-se em 1505 a mando de D. Jaime I, quarto Duque de Bragança.
(Distância: 6 km NW)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 6 km NW)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.