A edificação deste convento surge de uma necessidade que os Franciscanos, pertencentes à Ordem da Província de Soledade Franciscana, tiveram de um melhoramento de instalações.
Esta edificação realizou-se no ano de 1505 a mando de D. Jaime I, quarto Duque de Bragança, perante a doação que este fez à Ermida do Bom Jesus da Franqueira. Esta foi fundada em 1429, tendo nos finais deste século sido ocupada pelos Padres Claustrais.
Passaram-se seis séculos após a fundação e já os Franciscanos estavam a habitar as casas em torno desta Ermida. Por esta razão, em 1563 D. Henrique de Sousa, o mandatário do Mosteiro de Rendufe, mandou iniciar a construção de um complexo cenobial, não se sabendo contudo o termino destas obras.
Entretanto, entre a segunda metade do século XVII e a primeira década do século XVIII realizaram-se obras de reformulação e ampliação do convento, com um novo dormitório e a igreja.
Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, a parte conventual foi vendida para particulares, tendo a parte dos terrenos agrícolas da cerca sido vendidas até meados do século XX. A igreja pertence à paróquia de Pereira, estando aberta ao público, com a denominação do Senhor da Fonte da Vida à qual o lugar dá o nome.
A igreja apresenta uma planta retangular formada por nave e capela-mor. À direita do templo está adossada a torre sineira, seguindo-se a parte conventual. Esta parte segue as linhas da maior parte dos conventos, com uma planta quadrangular em torno do central com espaços ajardinados.
A fachada do templo, sob o estilo barroco, está delimitada por cunhais de pilastras e friso que separa a fachada inferior do superior. O inferior é constituído por três rasgos em arcos de volta perfeita que possibilita o acesso à nartéx, e consequentemente à entrada do templo.
É encimado ao centro por uma janela de moldura recortada, com a abertura de dois nichos, com esculturas do Santo António e São Francisco a ladear. O remate é feito por um frontão contracurvado com uma cruz cimeira ladeada por dois pináculos.
Está classificado como Monumento de Interesse Público, estando à espera de uma nova classificação.
Este ponto está situado na localidade Pereira, na freguesia Pereira.
(Distância: 368 m SW)
De uma fase anterior ao Castelo, podemos observar vestígios de um povoado fortificado da Idade do Ferro constituido por habitações basicamente de plantas circulares, podendo ver algumas estruturas de planta retangular.
(Distância: 417 m SW)
Considerado como um dos mais importantes Castelos entre o Douro e Minho, teve igualmente a sua importância na formação e consolidação da Nacionalidade.
(Distância: 2 km N)
Situada no lugar do mesmo nome com seu logradouro, foi pertença dos herdeiros do seu fundador, o Vigário João Gomes, que a construiu em 1757.
(Distância: 3 km NE)
Uma capela anterior ao século XV dedicada a São Brás, é antecedida por grande escadaria em quatro lances aumentando progressivamente, ao subir, o número de degraus em cada lance.
(Distância: 3 km NE)
A Igreja Matriz da freguesia de Barcelinhos é dedicada a Santo André. No interior contém altares de talha do século XVII.
(Distância: 4 km NE)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 4 km NE)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.
(Distância: 4 km NE)
O Parque de Merendas de Vessadas é composto por dois parques, denominados de Santo André e de Santo António, ambos com mesas de piquenique e grelhadores.
(Distância: 4 km NE)
Também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, está situado num ponto elevado da cidade, marcando presença sobre a ponte e o rio.
(Distância: 4 km NE)
Barcelos recebeu o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Foi renovado de D. Manuel I, simbolizado pela construção do Pelourinho em 1515, um dos mais emblemáticos do reinado.