A existência deste conjunto recorre a épocas diferentes com o templo a pertencer precisamente ao românico e a torre a situar-se no gótico. Esta possui elementos românicos provenientes da parte conventual.
Este templo religioso, segundo a inscrição, iniciou-se em 1117, acreditando-se, conforme uma segunda data de 1123, que esteja seja a correspondente à finalização.
Todavia, e perante elementos bastantes sólidos evidenciados no templo e na torre, remonta a um período do início do românico não documentado. Constitui uma das maiores obras do pré-românico no espaço portucalense, correspondendo talvez à segunda metade do século X.
O templo apresenta uma planimetria retangular constituída por uma nave retangular e uma capela-mor mais baixa que o corpo.
À direita do templo, no lado sul, ergue-se uma torre também quadrangular de dois andares, possivelmente edificada no século XIV. A torre está ligada à parte conventual para uma melhor defesa desta e para assinalar o poder fundiário do Mosteiro de Manhente na Baixa Idade Média.
A fachada principal da igreja é em empena, com a sineira posicionada à esquerda. É rasgada pelo portal românico de quatro arquivoltas decoradas com temas caraterísticos românicos e encimada por uma janela retangular.
O atual conjunto está classificado, desde 1915, como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Manhente, na freguesia Manhente.
(Distância: 1 km E)
Este conjunto monástico é atualmente conhecido por Igreja de Salvador de Vilar de Frades, sendo também a igreja paroquial da freguesia e a restante parte conventual pertence a um hospital psiquiátrico.
(Distância: 1 km E)
O chafariz situado no pátio do convento, erigido entre 1790 e 1792, veio colmatar a falta do anterior, que tinha sido deslocado para a cidade de Barcelos.
(Distância: 3 km N)
Sendo um dos exemplares melhor conservado da Idade de Ferro existentes em Portugal, está situado num dos sopés do Monte Facho, próximo da Citânea de Roriz.
(Distância: 4 km W)
Todo o conjunto da Igreja da Misericórdia, hospital e um lar deve-se a uma construção do século XVI que teve a sua origem na edificação de um Convento da Ordem dos Capuchos.
(Distância: 4 km W)
Chafariz da Feira, assim chamado ao esplendoroso chafariz que se encontra num espaço, que se mantém incólume até hoje, denominado de Campo da Feira.
(Distância: 4 km W)
Situada fora da zona histórica da cidade no princípio do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Terço veio contribuir para uma expansão da malha urbana nesta zona da cidade.
(Distância: 4 km SW)
É uma pequena capela retangular do final do século XIX que apresenta ao centro do frontão um painel de azulejos com a imagem de Santo António, de 1929.
(Distância: 4 km W)
O Coreto de Barcelos é um exemplo que entra na lista dos restaurados. Localiza-se no Campo Cinco de Outubro em frente da Casa dos Bessa Meneses e da Igreja de Nossa Senhora do Terço.
(Distância: 4 km W)
Situada no Largo Cinco de Outubro, é um edifício do início do século XVIII, sendo considerado como a casa mais decorada de Barcelos, com base nas cimalhas das janelas.
(Distância: 4 km W)
No centro histórico encontramos um pequeno quarteirão formado por uma autêntica beleza e uma bela obra de jardinagem, que integra a Igreja do Bom Jesus da Cruz, situando-se junto do Largo da Porta Nova.