Este patrocínio contribuiu para uma maior dúvida e controversa sobre a sua verdadeira cronologia.
Numa possível mistura entre elementos do românico e do gótico, as maiores e principais dúvidas provém do período após a morte da rainha D. Mafalda, uma vez que esta construção sofreu um enorme abrandamento ao ponto de, e segundo indicações, nunca ter sido acabada.
Se para alguns autores o atual templo é composto por vestígios do primitivo mosteiro, para outros esta ideia não tem qualquer fundamento, uma vez que negam qualquer elemento daquele tempo, preferindo situá-lo no século XIV.
De polémica em polémica, a verdade é que este templo religioso estará sempre nas bocas dos entendidos com explicações de uma parte e de outra, com bases em perspetivas cronológicas insuficientes.
É possível que o templo corresponda a duas épocas distintas, com o início da construção a pertencer ao românico e com uma campanha reformadora a acontecer no século XIV. Esta reforma atribuiu-se a uma janela fundeira da capela-mor (alargamento desta para uma maior luminosidade) e das portas laterais em arco apontado.
Quanto à outra versão, é baseada em que o portal principal é uma obra do tardo-românico da Colegiada da Santa Maria de Barcelos, e assim considerada dos meados do século XIII. No entanto, em 1301 o templo de Neiva foi doado a Mestre Martinho por D. Dinis.
Nos anos seguintes foi adossada à frontaria do lado direito uma torre quadrangular de dois andares. As arcadas de sineiras em arcos em volta perfeita foram abertas posteriormente e finalizadas por merlões. A poucos metros, no lado esquerdo desta, encontra-se o campanário.
Quanto ao templo, é uma construção em granito formada por uma nave única e capela-mor retangular, sendo esta mais estreita que o corpo.
A fachada principal é simples e em empena triangular, formada pelo rasgo do portal principal em arquivoltas e encimado por um óculo circular em tímpano.
Esta Igreja de Santa Maria do Abade de Neiva está, desde 1927, considerada como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Abade de Neiva, na freguesia Abade de Neiva.
Ao centro da freguesia, a igreja situa-se na Rua da Senhora da Abadia, num largo próximo da estrada nacional N103.
(Distância: 3 km SE)
O Coreto de Barcelos é um exemplo que entra na lista dos restaurados. Localiza-se no Campo Cinco de Outubro em frente da Casa dos Bessa Meneses e da Igreja de Nossa Senhora do Terço.
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Situada no Largo Cinco de Outubro, é um edifício do início do século XVIII, sendo considerado como a casa mais decorada de Barcelos, com base nas cimalhas das janelas.
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Situada fora da zona histórica da cidade no princípio do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Terço veio contribuir para uma expansão da malha urbana nesta zona da cidade.
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Chafariz da Feira, assim chamado ao esplendoroso chafariz que se encontra num espaço, que se mantém incólume até hoje, denominado de Campo da Feira.
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Todo o conjunto da Igreja da Misericórdia, hospital e um lar deve-se a uma construção do século XVI que teve a sua origem na edificação de um Convento da Ordem dos Capuchos.
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A primitiva igreja foi edificada na sequência de um milagre ou lenda ocorrida em 1504, mas desta já nada resta na atual que remonta ao século XVIII.
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Este espaço, agora convertido em zona pedonal, de seu nome Largo da Porta Nova, toma o mesmo nome da Torre com esta a delimitar o antigo burgo de Barcelos.
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No centro histórico encontramos um pequeno quarteirão formado por uma autêntica beleza e uma bela obra de jardinagem, que integra a Igreja do Bom Jesus da Cruz, situando-se junto do Largo da Porta Nova.
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A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.
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No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.