O Mosteiro de Santo André de Rendufe é um dos poucos exemplos de mosteiro que têm a sua origem no tempo do Conde D. Henrique.
Desconhece-se verdadeiramente a data da fundação, mas é possível que tivesse ocorrido antes do ano de 1090, porque em dezembro do mesmo ano o seu abade figurou num julgamento.
Tornou-se numa das principais casas beneditinas entre os séculos XII e XIV. A igreja, segundo uma inscrição existente no pavimento junto ao arco do cruzeiro, em 1151 já estava edificada.
Deste conjunto monástico da época medieval já nada resta, pois viria a sofrer reformas posteriores com a edificação da biblioteca e do claustro. A atual igreja corresponde ao século XVIII (1716-1719), que foram também os anos em que recebeu a talha barroca.
No entanto as obras sempre estiveram presentes na história deste mosteiro, ainda decorria a Idade Média.
Nesta época o Mosteiro de Santo André de Rendufe, possuidor nesse tempo de amplo domínio e rico, viria a sofrer, como a maioria das casas conventuais de Portugal, uma gestão verdadeiramente ruinosa dos abades comendatários.
Para agravar a situação, neste caso particular estiveram os conflitos levantados entre o Mosteiro, o Arcebispo e a família Vasconcelos, que então dominava esta região. Estes problemas levaram à sua extinção, seguindo-se de uma restauração efetuada em 1401.
Entretanto a grande reforma deu-se em 1551, quando o seu empreendedor D. Henrique de Sousa reedificou o conjunto monástico. Esta grande remodelação acabou por se sentir no templo religioso, passando a possuir três naves com capelas laterais e mantendo-se assim até ao século XVIII.
Desde as obras realizadas no século XVIII até à atualidade a igreja, que se desenvolve longitudinalmente, apresenta uma planta em cruz latina formada por uma só nave e capela-mor de grandes dimensões.
A fachada é delimitada por cunhais de pilastras, termina em empena triangular e é ladeada por duas torres sineiras. O rasgo do portal principal é em verga reta, sobrepujado de um entablamento ao qual se sobrepõem três nichos com as imagens dos Santos António, São Bento e Santa Escolástica, por sua vez sobrepostos por três janelas ovais. É rematada por um frontão triangular.
As sineiras quadrangulares são rematadas por coberturas bolbosas.
Nas restantes dependências conventuais foi construído um novo dormitório em 1731 e uma biblioteca em 1719.
À volta deste conjunto monástico existiam terrenos de cultivo. Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, a igreja passou a pertencer à paróquia, com as restantes dependências a caírem na ruína. Atualmente estas dependências estão a ser avaliadas para uma restauração e os terrenos que contornam o mosteiro estão dedicados ao cultivo do vinho.
Este ponto está situado na localidade Mosteiro, na freguesia Rendufe.
O Mosteiro situa-se junto da estrada M567, cerca de 700 metros a norte de Rendufe.
(Distância: 53 m NW)
É um pequeno troço que constituía uma via de Braga para norte, permitindo a passagem pelo Mosteiro de Renfufe.
(Distância: 2 km W)
Uma sepultura antropomórfica, nas traseiras da Igreja Velha, confirma a existência humana neste local no período anterior da época medieval.
(Distância: 2 km W)
A Igreja Velha, do século XVI, serviu a localidade até ao início do século XX, sofrendo obras nos séculos XVIII e XIX, até ao seu aspeto atual.
(Distância: 3 km SW)
O Santuário foi construído, em virtude de uma promessa feita pelo pároco local Xavier Fráguas, no século XVIII, mas só terminado no século XX.
(Distância: 3 km NW)
A pequena Capela de Santo António, um exemplar barroco do século XVIII, situa-se próximo do centro de Vila Verde. Segundo uma inscrição na porta da sacristia, é datada de 1721.
(Distância: 3 km NW)
Edifício novo em forma de L, construído para satisfazer as necessidades do concelho, situa-se precisamente nas traseiras do antigo edifício dos Paços do Concelho, atualmente Biblioteca Municipal.
(Distância: 3 km NW)
Este edifício, que se supõe ter sido construído para albergar os Paços do Concelho, é atualmente a Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, uma homenagem à vida e obra deste professor da Universidade de Coimbra.
(Distância: 3 km NW)
Uma interessante maneira de transformar a vila em algo mais confortante tanto para os residentes como para quem lá passa, uma estrada principal ladeada por árvores.
(Distância: 4 km SW)
A(s) ponte(s) do Bico são, de facto, duas: aqui fica uma das metades, a que atravessa o rio Cávado, entre a freguesia de Lago (Amares) e de Palmeira (Braga).
(Distância: 4 km SW)
Solar barroco, do século XVIII, é uma arquitetura residencial tipo casa-torre, tendo adossado um edifício do século XX que alberga o Centro de Espiritualidade e Cultura.