Vila Ruiva, uma localidade que chegou a ser concelho e de que se desconhece essa antiguidade. Albergaria dos Fusos parece ser o cenário próprio para indicação dessa antiguidade.
Em todos os casos, a presença humana no território centra-se naquela localidade, segundo alguns vestígios mas poucos, do tempo Pré-histórico, sendo na época romana a sua maior evidência.
Uma barragem e principalmente uma ponte, são testemunhos da dominação visigótica e árabe. Entrou-se na Idade Média, e é na Alta Idade Média e anterior à Reconquista o aparecimento da primeira igreja.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas a importância de Vila Ruiva manteve-se depois da Reconquista, com um olhar diferente por parte do rei D. Sancho II, começando com um novo repovoamento e uma fortificação, aproveitada mais tarde pelo rei D. Dinis, para manter os domínios naquela zona.
A confirmação desta importância veio a confirmar-se após a crise dinástica, em que o rei D. João I doa algumas terras, inclusivamente as Vilas Alva e Ruiva a D. Nuno Álvares Pereira, para proteção deste território.
No século XVI o rei D. Manuel concede o segundo foral, tendo o primeiro sido concedido no século XIII pelo Mosteiro de Mancelos. Entretanto a povoação começou a ser frequentada por pessoas da nobreza, tendo de seguida aparecido as instituições, como foi o caso da Misericórdia.
Assim se manteve com uma importância autónoma até ao século XIX, quando Vila Ruiva perde a identidade do concelho para anexar-se ao de Cuba.
Este é dos poucos casos em Portugal em que uma freguesia não é contígua, estando as duas partes, Vila Ruiva e Albergaria dos Fusos, separadas pelas freguesias de Vila Alva (concelho de Cuba) e de Alvito (concelho de Alvito).
Esta atual Junta de Freguesia foi a sede do concelho de Vila Ruiva.
Este ponto está situado na localidade Vila Ruiva, na freguesia Vila Ruiva.
(Distância: 0 m NE)
Situado no lugar de Água de Peixes, numa pequena praça quadrada com casario à volta, este simples Pelourinho, cuja data provável corresponde ao século XVI, ergue-se sobre um soco quadrado de três degraus, onde assenta a coluna de fuste liso, sem qualquer remate.
(Distância: 14 m NE)
(Distância: 42 m SE)
(Distância: 186 m NW)
(Distância: 209 m SW)
Esta igreja teve início da construção na década de setenta do século XVI em simultâneo com a sede da Misericórdia, fundada por D. Álvaro de Melo. Na segunda metade do século XVII e à semelhança da Igreja Paroquial, realizam-se as pinturas murais e painéis de azulejaria.
(Distância: 217 m S)
(Distância: 249 m SW)
A construção da igreja é atribuída do século XVI até ao XVIII e com o início provável da edificação em 1523. Entre 1525 e 1530 realizam-se as pinturas murais da capela de Nossa Senhora do Rosário e a de Santo António em 1610. Novas pinturas nos séculos XVII e XVIII e restauro de pinturas no século XX.
(Distância: 249 m W)
Está localizado na colina onde em tempos existiu o castelo de Vila Ruiva, uma construção de 1520.
(Distância: 288 m NW)
(Distância: 350 m SW)