No coração do Alentejo e consequentemente uma zona árida e seca, os árabes ali se mantiveram até ao século XII, altura da Reconquista Cristã.
Estes foi o último povo que antecedeu a Nacionalidade, sendo que, e recuando no tempo, esta zona foi habitada desde o tempo da Pré-história, conforme alguns vestígios que se encontram em propriedades privadas.
Entretanto seguem-se os romanos, pelo que se julga que o topónimo "vila" terá derivado deste povo, sequência de ter existido na zona uma Villa Romana da qual foram descobertos vestígios no lugar de Malcabrão, situado perto da localidade, e que, segundo documentos medievais, se referia a outra localidade diferente da Vila Alva.
Após a Reconquista e com a zona totalmente devastada, as terras foram doadas por D. Sancho II aos nobres e às ordens militares e religiosas no sentido do repovoamento das mesmas.
A localidade tornou-se vila e sede de concelho, mantendo-se com esta distinção até ao ano de 1836. Quando se dá a extinção do concelho este passa a pertencer à Vila de Frades, agora também extinta, e passando em definitivo para o Concelho de Cuba em 1854.
Este ponto está situado na localidade Vila Alva, na freguesia Vila Alva.
(Distância: 13 m N)
A capela do Senhor dos Passos é um templo setecentista, de 1758. A fachada principal na sua simplicidade com o portal em verga reta sobreposto por uma cimalha. É encimado por uma janela para iluminação do interior. Destaca-se a sineira sobre o telhado.
(Distância: 28 m SE)
(Distância: 35 m NW)
Esta igreja é uma edificação seiscentista por interesse do Padre António Pereira Godinho e seus paroquianos. Ligada interiormente com a do Senhor dos Passos, por uma porta, funciona atualmente no conjunto como Museu de Arte Sacra.
(Distância: 41 m S)
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Visitação é uma construção dos séculos XV a XVIII. No século XVII dá-se o revestimento azulejar, para no XVIII finalizar com o restauro da fachada e a construção do púlpito e dos retábulos em talha dourada. Destaca-se o torreão cilíndrico com coruchéu cónico no lado norte.
(Distância: 43 m NW)
Um espaço, ou auditório, ao ar livre situado ao lado da Junta de Freguesia, para se fazerem espetáculos musicais ou outros.
(Distância: 65 m NE)
A interessante e diferente Torre do Relógio, com a sua altitude evidenciando-se do resto do casario de Vila Alva, marca a vida das gentes desta localidade. No topo e num dos lados, crava-se um relógio que se liga no remate a uma sineira de dois arcos de volta perfeita que albergam dois sinos.
(Distância: 80 m SW)
No início da tarde de um dia de verão no Alentejo, este é o cenário habitual de uma vila alentejana em que o calor de verão se faz sentir, transforma-a numa verdadeira localidade fantasma. Pode-se observar parcialmente a igreja, antecedida por dois pequenos largos arborizados e ao fundo a Junta de Freguesia.
(Distância: 80 m S)
(Distância: 205 m NW)
Originalmente como ermida, por estar fora da localidade, e agora capela, esta construção situa-se nos finais do século XVI, bem como a campanha da pintura do mural. No século XVII ocorreu a construção da nártex e no XIX o altar e o nicho.
(Distância: 226 m SE)
A capela de São João Batista é referenciada dos meados do século XVII, época em que se deu a construção, os revestimentos azulejares frontal de altar e pinturas murais. Na segunda metade do século XVIII é finalizada com os retábulos e enquadramento de talha.