Sosa tem a sua real participação na história, segundo os documentos que a referenciam, no ano de 1088, anterior à Nacionalidade. Recuando um pouco no tempo, os vestígios romanos são alguns, quando se encontra no cemitério uma construção de defesa.
Também no cemitério, desta feita no atual, foram encontrados sepulturas de tijolos assentes com uma cobertura de pedra calcária, com carateres indecifráveis e vasos cerâmicos. Perante tal situação, acredita-se que sejam sepulturas godas.
Pouco depois desta, o rei D. Sancho I, em 1182, doou a Sosa a imagem de Santa Maria de Rocamador. Esta doação foi confirmada pelos reis seguintes D. Afonso III, D. Dinis e D. Fernando. Sendo que Rocamador se situa em França, a devoção por esta Santa se alastrou até Portugal.
É em torno desta Santa que a história de Sosa se desenrola, através de doações, testamentos e padronado. O tempo foi passando com Sosa na mó de cima, com os seus privilégios, até que consegue o seu primeiro foral com o rei D. Manuel em 1514, implicando uma elevação a vila e consequentemente a concelho.
Com a reforma administrativa de 1835 o concelho da vila de Sosa terminou, perdendo inclusivamente os direitos de vila e passando a pertencer ao concelho de Oliveira de Bairro e freguesias de Palhaça e Mamarrosa. Passou mais tarde para o concelho de Vagos. A elevação a vila deu-se novamente em 2009.
Este ponto está situado na localidade Soza, na freguesia Soza.
(Distância: 22 m NE)
Situado próximo da Igreja Matriz e da Junta de Freguesia, este Cruzeiro do século XVII, com o fuste rematado com a cruz de Cristo, é protegido por um templete de planta quadrada que assenta em quatro pilares de secção quadrada e pedestais com cobertura semiesférica.
(Distância: 83 m NW)
A edificação da Igreja de São Miguel de Soza realiza-se no século XVII. Uma inscrição na capela lateral do lado da Epístola indica o ano de 1629. Há intervenções em no final do mesmo século e no século XIX. Destaca-se na igreja a grande torre sineira e a escadaria a anteceder a entrada.
(Distância: 766 m E)
Sem qualquer informação histórica, é uma capela simples situada numa bifurcação da estrada a fazer a sua separação. Fachada igualmente simples com os rasgos em arco quebrado, do portal encimado por uma janela para iluminação do interior.
(Distância: 1 km NE)
(Distância: 1 km NW)
(Distância: 1 km W)
Câmara Municipal de Vagos - Rua da Saudade, nº 90, 3840-420 Vagos
(Distância: 2 km NW)
A fachada da Biblioteca Municipal João Grave provém da antiga Escola Preparatória com o mesmo nome, cujo edifício foi recuperado no ano de 2015 para o efeito atual. A biblioteca permite a consulta e empréstimo de livros, publicações e filmes vídeo, tendo um sistema de pesquisa de obras pela internet.
(Distância: 2 km NW)
O Museu do Brincar contém cerca de 20000 peças em brinquedos e outros objetos relacionados com as crianças, tais como literatura, material escolar ou roupas.
(Distância: 2 km NW)
Com o século XV indicado numa cartela na parede da igreja, pertence ao padroado real desde o século XVI e teve uma grande reforma no século XVIII. Destaca-se a fachada que termina em contracurvada, com a imagem de São Tiago sobre a porta, e a torre sineira no lado esquerdo da fachada.
(Distância: 2 km NW)
Vagos não é muito antiga, sendo conhecida apenas a partir da Idade Média por não haver vestígios que indiquem a presença humana antes da referida época. O Concelho de Soza foi extinto com a Reforma Administrativa de 1853, passando para o Concelho de Vagos, em que este privilégio remonta a 1514, com o foral dado pelo rei D. Manuel I.