A história de que há memória de Santo André recua ao período em que os Gregos e os Fenícios, por volta do século IX a.C., povoaram o território. Acredita-se que, num lugar chamado de S. Romão que se situava junto do rio Boco, tenha existido um porto muito frequentado.
Em parte este lugar de São Romão está na base da formação de Santo André, uma vez que tudo se desenrola neste lugar. Foi neste campo de ação que o rei D. Sancho I outorgou o foral em 1190 a S. Romão. A história de Santo André revê-se na própria história do antiquíssimo lugar de São Romão.
Este reconhecimento fez de S. Romão sede de freguesia e matriz de outras paróquias, subsistindo no decorrer dos tempos a sua própria individualidade. No ano de 1204 o rei D. Sancho I entregou o senhorio da povoação a D. João Fernandes, homem-rico bem posicionado política e socialmente, e a sua mulher e sucessores.
Contudo, a origem do Couto de São Romão é duvidosa uma vez que sobre ela não há documentos dignos que comprovem a sua veracidade, indo de acordo com Santo André que a tradição tem conservado de forma perfeitamente nítida, em campos hoje cultivados, os locais denominados.
Mesmo na condição de ser mais antigo e passar por São Romão quando se fala de Santo André, é na verdade esta a atual Freguesia, que se formou em 1985.
Este ponto está situado na localidade Santo André de Vagos, na freguesia Santo André de Vagos.
(Distância: 174 m SW)
Esta nova Igreja de Santo André, de 1983, manteve o nome do protetor em relação à Igreja Matriz Velha. Esta nova igreja tornou-se necessária, dado o aumento populacional, sendo a igreja antiga insuficiente para atender a toda a população. Destaca-se a grande torre sineira e a grande escadaria que antecede a entrada.
(Distância: 309 m NE)
Dedicada a Santo André, é a antiga igreja matriz está agora a funcionar como templo mortuário pois situa-se encostada ao cemitério. Destaca-se a fachada aberta pela porta encimada por uma janela quadrada e a torre sineira terminada em remate piramidal.
(Distância: 1 km W)
(Distância: 2 km E)
Ouca teve a sua primeira referência no século XVI, podendo inclusivamente ter existido uma igreja nesse tempo. A primeira referência documental cronológica é datada dos séculos XVII e XVIII, ocorrendo no século XVIII a reconstrução total da igreja, com mais obras gerais de restauro e conservação no século XX.
(Distância: 2 km NW)
Esta igreja é uma construção de meados do século XX, e vai de encontro a uma nova era de templos religiosos no distrito de Aveiro, baseados numa arquitetura vernacular. Destaca-se a grande torre sineira encimada com a cruz e a grande e tradicional imagem de Santo António com o menino Jesus nos braços.
(Distância: 2 km NW)
A Freguesia de Santo António de Vagos foi criada por Decreto da Assembleia da República em 28 de agosto de 1985, decreto promulgado em 2 de setembro seguinte. Em 2013 as freguesias de Vagos e Santo António ficaram agregadas, formando a União de Freguesias de Vagos e Santo António.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 4 km N)
A Igreja de São Nuno de Santa Maria e de Nossa Senhora de Lurdes situa-se na localidade de Lombomeão, a cerca de um quilómetro e meio de Vagos, junto do seu limite sudoeste. Destaca-se a torre sineira centralizada na fachada principal e no interior os altares colaterais com retábulos dourados.
(Distância: 4 km S)
Ponte de Vagos, em 1707, localizava-se parte nos limites de Covão do Lobo e outra parte na freguesia de Vagos, embora já tudo se denominasse por Ponte de Vagos. Com a elevação de Calvão a freguesia Ponte de Vagos passou a pertencer-lhe. Em 1968 Ponte de Vagos é elevada à categoria de Freguesia.
(Distância: 4 km N)
Sosa, ou Soza, consegue o seu primeiro foral com o rei D. Manuel em 1514, implicando uma elevação a vila e consequentemente a concelho. Com a reforma administrativa de 1835 o concelho e vila de Sosa terminou passando a pertencer ao concelho de Oliveira de Bairro e mais tarde para o de Vagos.