A história de Santa Catarina começa com a própria Junta de Freguesia em que, segundo a coordenadora da cultura, o local onde se situa a sede da freguesia era onde se edificava a Capela de Santa Catarina que, como foi descrito no respetivo artigo, foi demolida, justamente para edificar a Junta.
Uma história que, segundo os responsáveis da freguesia, deve ser divulgada e orgulhosamente reconhecida a quem quer que seja, inclusivamente os próprios locatários, defendendo que as pequenas localidades têm a sua história.
Entretanto não se pode afirmar o tempo em que a antiga Vila de Sorães (assim chamada na altura da Reconquista das terras peninsulares, quando os Cristãos lutavam contra os Muçulmanos pela posse das terras, ficando assim à sua guarda onde promoviam o seu desenvolvimento), terá nascido, o que acontecia na sua maioria das localidades do nosso território.
A primeira notícia que se conhece referindo ao nome de Sorães reporta-se a uma doação de parte de terra por um casal, de seu nome Martinho ou Martim Anaia e Elvira Afonso, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, na pessoa do seu prior D. Teotónio, em 1154.
Doações, direitos, interesses, e assim passaram os tempos e Sorães, que até aqui estava dividida em baixo e cima, transformou-se numa só Sorães. Esta, em 1518, com o rei D. Manuel, vê o seu primeiro foral, e assim se eleva em vila e consequentemente a sede de concelho, sem nunca ser freguesia. Assim se manteve até ao ano de 1842, até o concelho ser extinto.
A perda dos poderes também sofreu com a mudança do nome para Santa Catarina que assim se manteve até agora. O que Sorães não conseguiu, Santa Catarina conseguiu, ser freguesia desde 1985.
Com a reorganização administrativa de 2013, Ponte de Vagos e Santa Catarina ficaram agregadas formando a União de Freguesias de Ponte de Vagos e Santa Catarina, com sede na primeira e representação na segunda.
Este ponto está situado na localidade Santa Catarina, na freguesia Ponte de Vagos e Santa Catarina.
(Distância: 10 m SE)
Da antiga capela de Santa Catarina, que deu o nome à localidade e à igreja atual, só resta a foto que está exposta na Junta de Freguesia. A capela, que pode ter origem o início da Nacionalidade Portuguesa, foi demolida para dar lugar ao edifício da Junta de Freguesia.
(Distância: 129 m W)
O Pelourinho de Santa Catarina foi atribuído pelo rei D. Manuel em 1518 à localidade de Sorães, nome antigo desta povoação. Com o decorrer dos tempos o remate perdeu-se, tendo sido aproveitado o que restava do Pelourinho para rematar com uma cruz.
(Distância: 189 m W)
Situados no largo nas traseiras da Igreja de Santa Catarina, estes dois painéis mostram o tempo em que a localidade se denominava de Sorães, em 1835, e a mudança vocabulária desde o ano de 1154, e ainda a antiga capela, a padroeira, o foral, o pelourinho, a câmara e a árvore bicentenária.
(Distância: 203 m SW)
O nome de Santa Catarina, da igreja e da localidade, provém de uma capela que existiu no local, com o mesmo nome. Nesta igreja destaca-se a torre sineira de três pisos e a fachada aberta pela porta, protegida por um pequeno alpendre, ladeada por duas janelas e encimada por um óculo.
(Distância: 3 km W)
A recente formação da paróquia de Ponte de Vagos nos anos sessenta do século XX trás como consequência a necessidade de uma Igreja Paroquial. Esta igreja foi construída a partir de maio de 2009 e finalmente inaugurada em setembro de 2011, numa arquitetura vernacular, com a modernidade dos tempos.
(Distância: 3 km W)
Ponte de Vagos, em 1707, localizava-se parte nos limites de Covão do Lobo e outra parte na freguesia de Vagos, embora já tudo se denominasse por Ponte de Vagos. Com a elevação de Calvão a freguesia Ponte de Vagos passou a pertencer-lhe. Em 1968 Ponte de Vagos é elevada à categoria de Freguesia.
(Distância: 3 km S)
A Igreja de São Salvador era em 1574 da pertença do padroado real e integrava a Diocese de Coimbra. Em 1860 dá-se a transferência dos materiais em cantaria da antiga igreja e, também neste ano, a reconstrução da nova. Os sinos diferenciam em 63 anos, sendo um deles de 1837 e o outro de 1900.
(Distância: 3 km S)
Tendo pertencido em tempos remotos à freguesia de Fonte de Angeão, esta freguesia é muito anterior a 1663. Com terrenos arenosos e pouco férteis, os habitantes dedicaram-se à apanha do moliço na Ria de Aveiro e ao comércio e indústria de pez, a "Broa Negra".
