Há poucos elementos suficientes para dar uma história à Igreja de São Martinho, não obstante que o templo religioso se faça acompanhar com a evolução demográfica da localidade e que, no caso de Ouca, teve a sua primeira referência no século XVI, podendo inclusivamente ter existido uma igreja.
Entretanto, a primeira referência documental cronológica é datada dos séculos XVII e XVIII, sendo que foi no decorrer do século XVII, e daí a provável existência de um templo anterior ter sido um facto, que se dá a reconstrução total da Igreja, que tem como Orago e protetor o São Martinho.
Nos finais do século XVIII realizam-se reformas na igreja e, durante o século XX, dá-se novamente uma campanha de obras gerais de restauro e conservação.
A Igreja de São Martinho, pertencente a uma localidade recente, teve sérias implicações na arquitetura tal como nas suas igrejas vizinhas, o que se tornou conhecido como arquitetura vernacular, ou seja, feita por populares e materiais locais, e assim considerados parte de uma cultura regional.
Este ponto está situado na localidade Ouca, na freguesia Ouca.
(Distância: 742 m NE)
(Distância: 2 km W)
Dedicada a Santo André, é a antiga igreja matriz está agora a funcionar como templo mortuário pois situa-se encostada ao cemitério. Destaca-se a fachada aberta pela porta encimada por uma janela quadrada e a torre sineira terminada em remate piramidal.
(Distância: 2 km W)
Os Gregos e os Fenícios, por volta do século IX a.C., povoaram o território onde agora é Santo André, sendo esse provavelmente o território chamado, no início da Nacionalidade, de São Romão, que recebe foral de D. Sancho I em 1190. A atual freguesia de Santo André foi formada em 1985.
(Distância: 2 km W)
Esta nova Igreja de Santo André, de 1983, manteve o nome do protetor em relação à Igreja Matriz Velha. Esta nova igreja tornou-se necessária, dado o aumento populacional, sendo a igreja antiga insuficiente para atender a toda a população. Destaca-se a grande torre sineira e a grande escadaria que antecede a entrada.
(Distância: 3 km N)
Sem qualquer informação histórica, é uma capela simples situada numa bifurcação da estrada a fazer a sua separação. Fachada igualmente simples com os rasgos em arco quebrado, do portal encimado por uma janela para iluminação do interior.
(Distância: 3 km NW)
A Freguesia de Santo António de Vagos foi criada por Decreto da Assembleia da República em 28 de agosto de 1985, decreto promulgado em 2 de setembro seguinte. Em 2013 as freguesias de Vagos e Santo António ficaram agregadas, formando a União de Freguesias de Vagos e Santo António.
(Distância: 3 km N)
Sosa, ou Soza, consegue o seu primeiro foral com o rei D. Manuel em 1514, implicando uma elevação a vila e consequentemente a concelho. Com a reforma administrativa de 1835 o concelho e vila de Sosa terminou passando a pertencer ao concelho de Oliveira de Bairro e mais tarde para o de Vagos.
(Distância: 3 km N)
Situado próximo da Igreja Matriz e da Junta de Freguesia, este Cruzeiro do século XVII, com o fuste rematado com a cruz de Cristo, é protegido por um templete de planta quadrada que assenta em quatro pilares de secção quadrada e pedestais com cobertura semiesférica.
(Distância: 3 km N)
A edificação da Igreja de São Miguel de Soza realiza-se no século XVII. Uma inscrição na capela lateral do lado da Epístola indica o ano de 1629. Há intervenções em no final do mesmo século e no século XIX. Destaca-se na igreja a grande torre sineira e a escadaria a anteceder a entrada.
(Distância: 3 km W)
Esta igreja é uma construção de meados do século XX, e vai de encontro a uma nova era de templos religiosos no distrito de Aveiro, baseados numa arquitetura vernacular. Destaca-se a grande torre sineira encimada com a cruz e a grande e tradicional imagem de Santo António com o menino Jesus nos braços.